Em viagens mais longas envolvendo carga viva, como é o caso dos caminhões boiadeiros, o ajuste de lotação dos compartimentos se torna ainda mais relevante. Não que signifique mudança em relação às outras viagens: a quantidade de animais em um veículo é sempre a mesma, alterando somente conforme a sua categoria. Mas deixar espaços vazios ou superlotados em uma carreta em uma viagem maior significa aumentar o tempo de exposição dos animais a um risco de queda e lesões.
Foi isto que apontou no quadro Giro na Estrada exibido no programa desta sexta, 09, o engenheiro agrônomo e coordenador de logística da Friboi, Leonardo Vieira. “Quando você trabalha com poucos animais, eles não tem como se apoiar uns nos outros, então podem se chocar e cair”, exemplificou. De outra forma, a superlotação é igualmente indesejável.
“A quantidade é altamente relevante e, além disto, fazer uma padronização de categoria animal para colocar dentro deste veículo. Você trabalhar em viagens de 500 km, 600 km, dependendo da condição de estrada e relevo, não é tanto o problema. O problema maior é você não ajustar o volume do lote”, resumiu Vieira.
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