A fazenda Água Viva, de Mato Grosso, sagrou-se campeã no 1º Prêmio Planeta Campo de Produção Sustentável por aliar a produção de boi a pasto, lavoura e áreas de preservação. Assista ao vídeo abaixo e confira essa história.
O Giro do Boi desta terça-feira, 28, apresentou a história de sucesso da fazenda localizada no município de Cocalinho (MT).
A propriedade integra o seleto grupo de fazendas integrantes da Liga do Araguaia, movimento mais representativo do País na produção de alimentos com sustentabilidade.
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A Água Viva foi a campeã entre as fazendas de pecuária na categoria grande porte.
Realizado no ano passado, o 1º Prêmio Planeta Campo de Produção Sustentável elegeu 170 propriedades em destaque no País.
De terra desolada a uma potência agrícola
Antigamente, a região do Vale do Araguaia mato-grossense era mais conhecida como por ser uma terra desolada.
Hoje, a realidade mudou com o trabalho de pecuaristas como Caio Penido, que está à frente da fazenda Água Viva.
“Era uma fazenda que estava toda degradada então e tinha as belezas naturais e um potencial da gente mostrar para a região como é possível pegar uma fazenda degradada e tornar ela produtiva”, diz Penido.
Produção agrícola em equilíbrio ambiental
A propriedade realiza uma pecuária sustentável que é uma das grandes referências mundiais de boas práticas agrícolas em equilíbrio com o meio ambiente.
A produção hoje alia uma produção de bovinos de corte a pasto, num projeto de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) que passou a dinamizar a economia local.
Além disso, a propriedade passou a ser uma grande referência na regularização ambiental, e hoje, é a prova viva de que é possível produzir e preservar o meio ambiente ao mesmo tempo.
Cenário de preservação com inúmeras belezas naturais
A Água Viva reúne belezas naturais incomparáveis. O nome da propriedade veio por causa de uma nascente perene, um fervedouro de pelo menos 152 hectares.
A produção de gado é acelerada por uma rica pastagem consorciada com a soja.
A redução do tempo de abate dos bovinos faz parte de um planejamento de mitigação do balanço de carbono do sistema de produção.
“Hoje praticamente 15% da área produtiva da fazenda tá com integração lavoura pecuária então a gente entra com uma nova atividade e diversifica riscos e gera mais produtos, mais alimentos”, destaca Penido.
Confira a história na íntegra no vídeo acima, numa reportagem produzida pela equipe do Planeta Campo.
