Nesta quinta, dia 06, o engenheiro agrônomo, pós-graduado em pastagens pela Esalq-USP e consultor do Circuito da Pecuária, Wagner Pires, autor do recém-lançado livro “Pastagem Sustentável de A a Z”, participou do Giro do Boi para responder a uma dúvida de um telespectador.
A pergunta veio do pecuarista Toninho, de Itaúna, em Minas Gerais, proprietário de uma pequena fazenda a cerca de 70 km da capital Belo Horizonte. O produtor vai fazer a engorda de garrotes com peso na faixa de 13@, mas sua lotação, de 0,58 UA/ha, é baixa em comparação com a média nacional, de 0,7 a 0,8 UA/ha. Seu desejo é saber que tipo de manejo de pastagem ele deve utilizar para aumentar a capacidade de suporte em sua área em meio a esta entressafra.
“Você deve fazer uma análise de solo, deve fazer as correções no seu rotacionado porque você quer ganhar dinheiro. E a gente só ganha dinheiro se a gente tiver fertilidade maior para ter um sistema radicular maior. Lembrando que você vai ter no período das águas 70% da produção de massa da sua propriedade e, no período da seca, 30%. Você tem que fazer uma adequação de carga. É você vender o gado mais pesado e ficar com o gado mais leve no período da seca porque o rotacionado não faz milagre”, indicou Pires.
A nutrição das pastagens pode ser feita com adubação nitrogenada, mas caso não haja tempo hábil para o desenvolvimento da forrageira antes do fim das chuvas, a solução será fornecer suplementação proteinada ao gado para que ele consiga sustança por meio do consumo da palhada.
Confira as recomendações completas do especialista no vídeo que segue: