Os crimes de abigeato, que são roubos e furtos de cargas e animais em propriedades rurais, devem ser reduzidos através de um serviço digital que passa a desburocratizar a justiça nos Estados. Assista ao vídeo abaixo e confira os detalhes dessa novidade.
Trata-se do aplicativo AbigeApp desenvolvido pela startup BE 220, com sede em Porto Alegre (RS).
O jornalista e empresário Diego Vilela, sócio e co-fundador da BE 220, esteve no estúdio do Giro do Boi nesta segunda-feira, 12, e explicou como essa tecnologia funciona.
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O AbigeApp disponibiliza um banco de dados on-line, com armazenamento em nuvem, para o registro de marcas e sinais de animais do campo, como bovinos, equinos e ovinos. A tecnologia substitui os livros de papel usados hoje neste serviço.
Mais agilidade no reconhecimento dos animais
A solução torna-se completa uma vez que as autoridades de segurança pública locais, regionais e estaduais têm acesso gratuitamente ao aplicativo.
O sistema tem recursos de inteligência artificial para consultar este banco de dados, identificar a propriedade dos animais apreendidos e agilizar a investigação em crimes de abigeato.
Com o AbigeApp, as autoridades de segurança pública podem consultar imediatamente se os animais que estão no caminhão, realmente pertencem ao proprietário que está sendo mencionado na Guia de Trânsito Animal.
As características do abigeato
Abigeato é um termo usado para se referir a crimes de furtos envolvendo animais do campo, com destaque para o gado.
Uma de suas principais características é ser praticado durante o período noturno, quando a escuridão e a pouca vigilância facilitam a execução do delito, além de dificultar a identificação do praticante.
Prejuízos causados pelo abigeato no Rio Grande do Sul
Na fronteira com o Uruguai e a Argentina, produtores rurais gaúchos sofrem com as ações de quadrilhas especializadas em roubo de gado. O abigeato causa prejuízos que beiram R$ 1 milhão.
O número de ocorrências de crimes de furto de gado no Rio Grande do Sul chegou a 5.199 registros em 2021, além daqueles que acabaram não sendo registrados pelos pecuaristas.
Somente em janeiro de 2022, foram 295 casos, de acordo com o relatório da Segurança Pública do RS. Clique aqui e saiba outras informações sobre o AbigeApp.
