Você se encaixa no perfil do pecuarista de 2ª ou 3ª geração, que herdou terras e o gosto pelo mundo rural, tem um perfil conservador, com baixíssima alavancagem bancária e contabilidade e propriedade em nome de pessoa física? Se você se identificou com esta descrição, ou parte dela, a mensagem da palestra do consultor Daniel Pagotto, da Tratto Consultoria, certamente ajudará no seu processo de sucessão familiar e estabelecimento de princípios de governança para manter a sua fazenda competitiva.
Na apresentação acima, feita durante a Beef Expo, evento ocorrido em junho na capital São Paulo, Pagotto afirmou que, de modo geral, a cada dez casos que de famílias pecuaristas que chegam ao seu escritório, para nove a recomendação atual é de transferir a propriedade para uma pessoa jurídica, ou seja, transformá-la em uma empresa.
Além desta indicação, o titular da Tratto Consultoria lista dicas para o momento da sucessão familiar. Por meio do gráfico “Ciclo de Produtividade do Gestor Rural“, Pagotto mostra que a formação intelectual de um potencial novo líder ocorre entre os seus 25 e 40 anos, com possibilidade de assumir a empresa familiar a partir dos 35. Assim, ele estaria apto a liderar a sua propriedade até por volta dos 65 anos, quando pode passar a integrar uma espécie de conselho administrativo, mas passando o bastão do posto de executivo para seu sucessor, que já teria ideias mais atuais e contextualizadas com o ambiente de negócios.