O Brasil se prepara para um período de calor extremo, com temperaturas que devem atingir níveis recordes nos próximos dias. De acordo com o prognóstico do meteorologista Arthur Müller, do Canal Rural, apresentado no quadro “Giro do Tempo” do site do Giro do Boi, os produtores devem estar atentos às condições adversas que poderão afetar a agricultura e a pecuária em diversas regiões do país, especialmente no Mato Grosso.
No estado de Mato Grosso, a previsão é de um setembro extremamente seco e quente, com chuvas insuficientes para aliviar a situação. A previsão de chuva é muito baixa, com acumulados de menos de 20 mm ao longo do mês, o que mantém o período seco e perigosamente propício a incêndios.
As temperaturas em locais como Sinop e Cárceres devem ultrapassar os 40 graus, chegando a picos de 42 graus, agravando a recuperação das pastagens e dificultando a implantação da safra 2024/2025.
Impactos nas regiões Norte e Nordeste
A situação não é diferente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, onde as máximas estão previstas para alcançar 34 a 35 graus, com chuvas atrasando significativamente. Segundo Müller, a expectativa é de que chuvas mais regulares só ocorram em outubro.
Nos próximos cinco dias, chuvas significativas ocorrerão apenas no litoral do nordeste e no Acre, e ainda assim, de forma esparsa e pouco volumosa, segundo o meteorologista.
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Alerta para baixa umidade do ar
Além do calor extremo, a umidade relativa do ar deve atingir níveis críticos, abaixo de 12% em várias áreas do Centro-Oeste e Norte do Brasil.
Esta condição aumenta o risco de desidratação em humanos e animais e pode causar danos às culturas já estabelecidas.
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Müller recomenda que os produtores tomem medidas preventivas para mitigar os impactos destas condições severas, como o manejo adequado da irrigação e a atenção redobrada com os cuidados do rebanho.
Diante desse cenário, é essencial que os agricultores e pecuaristas do Brasil se preparem para lidar com os desafios do clima, utilizando estratégias que minimizem os danos e garantam a continuidade das atividades agropecuárias de forma sustentável.
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