Arthur Müller, meteorologista do Canal Rural, ofereceu uma previsão detalhada para o período vindouro, especialmente focando em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. No quadro “Giro do Tempo” do programa Giro do Boi, ele destacou um cenário de calor intenso com pouca precipitação. Assista ao vídeo abaixo e confira.
Nos próximos dias, as chuvas mal superarão os 10 mm, insuficientes para serem consideradas benéficas para a agricultura.
Apesar de algumas chuvas leves previstas para o dia 28 de março, as temperaturas estão programadas para atingir picos de até 35°C em 26 de março, seguidas por uma redução para cerca de 30°C.
Amplitude térmica e seus efeitos
O meteorologista apontou para a grande amplitude térmica prevista, que pode provocar estresse térmico, especialmente em gado confinado.
Esta variabilidade de temperatura requer atenção dos pecuaristas e agricultores para manejar adequadamente o bem-estar animal e a eficiência das práticas agrícolas.
Previsão climática para o resto do País
Para outras regiões do Brasil, espera-se um clima predominantemente ensolarado no Brasil Central. No entanto, a zona de convergência intertropical influenciará o norte e nordeste, trazendo chuvas mais significativas a essas áreas.
Cidades como Irecê na Bahia também enfrentarão dias chuvosos com temperaturas máximas rondando 30°C.
Rondônia receberá rajadas de vento que podem ultrapassar 40 km/h, o que representa um risco de danos a estruturas agrícolas.
Temperaturas nas diversas regiões do Brasil
No sul do Brasil, as temperaturas mínimas podem cair para cerca de 10°C, particularmente na campanha gaúcha, mas sem risco de geadas iminentes.
Na região sudeste, as manhãs começarão com temperaturas em torno de 15-17°C, mas estão previstas para aumentar nos dias seguintes.
Já em Cuiabá, Mato Grosso, espera-se que as mínimas mantenham-se em torno de 25°C.
Chuvas nos próximos dias e impactos futuros
Nos próximos cinco dias, as chuvas mais volumosas serão restritas ao norte do país, especialmente nos estados do Pará, Amazonas e Roraima, com volumes que podem exceder 50-70 mm.
Esse volume de chuva favorecerá a reposição hídrica necessária para a pastagem. Entretanto, o centro-norte de Mato Grosso e Rondônia receberão cerca de 30 mm, úteis para manter uma boa umidade relativa do ar.
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