Arthur Müller, do Canal Rural, traz uma atualização climática detalhada para os produtores de Tremedal, Bahia, e para o resto do Brasil, no quadro “Giro do Tempo” desta quarta-feira, 10 de abril. As informações fornecidas são cruciais para planejamentos no setor agropecuário, especialmente para aqueles preocupados com o fim da temporada de chuvas e as consequências das temperaturas em suas atividades. Confira o vídeo abaixo e confira.
Para Tremedal e região, Arthur anuncia que a chuva irá cessar a partir do dia 24 de abril, deixando ainda duas semanas de precipitações que totalizarão cerca de 734 mm.
Essa umidade final é vital para os produtores que precisam garantir a saúde das pastagens e o conforto do gado antes do início da estação seca.
Temperaturas agradáveis no horizonte
Após a primeira quinzena de abril, as temperaturas devem se tornar mais amenas, alcançando máximas de 27°C e mínimas que flutuam entre 18°C e 19°C.
Tais condições são especialmente benéficas para o gado em confinamento, reduzindo o estresse térmico e facilitando a manutenção de seu bem-estar e produtividade.
Visão nacional: chuvas e riscos de tempestades
A Zona de Convergência Intertropical continua a trazer chuvas para o norte e nordeste do Brasil, enquanto um sistema de baixa pressão sobre a Argentina e Bolívia gera instabilidades, principalmente na região centro-oeste.
Algumas áreas, como Formoso do Araguaia no Tocantins, ainda experimentarão períodos chuvosos com potencial para trovoadas ao final do dia.
Cuidados com eventos climáticos severos
Importante também é o alerta para riscos de tempestades, em especial na região centro-oeste, que, apesar das chuvas não muito volumosas, continua sob ameaça de ventos fortes e possível granizo.
Tais condições representam um risco adicional para os agricultores já enfrentando desafios devido à escassez de água.
Perspectivas de chuva: impactos no agro
As precipitações esperadas nos próximos cinco dias devem beneficiar significativamente as regiões de Mato Grosso e Goiás, melhorando a umidade do solo e auxiliando na recuperação das pastagens. No entanto, volumes mais altos de chuvas no Maranhão e Pará podem representar desafios para os trabalhos em campo.