No Brasil, o capim capeta, também conhecido cientificamente como Sporobolus indicus, tem se tornado uma preocupação crescente para os produtores de pecuária de corte. Essa planta invasora, originalmente da Índia, encontrou nas regiões tropicais e subtropicais do País um ambiente propício para sua disseminação. Assista ao vídeo abaixo e saiba os detalhes desta planta daninha que está dando muita dor de cabeça aos produtores por cerca de três décadas.
Diferente de outras espécies similares, como o capim mimoso e o capim anoni, o capim capeta é reconhecido como um indicador de pastagens degradadas, segundo a avaliação da zootecnista e doutora em forragicultura Janaína Martuscello.
No Giro do Boi desta quinta-feira, 28 de março, a professora da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) destrinchou essa invasora e explicou tim-tim por tim-tim desde o surgimento e as formas de controle mais eficazes.
Controle efetivo do capim capeta
O surgimento do capim capeta nos pastos geralmente está associado a condições desfavoráveis do solo, como acidez e compactação, além da falta de reposição de nutrientes e controle de lotação.
É fundamental que os pecuaristas ajam imediatamente ao identificar essa planta invasora, seja por meio da remoção manual ou pelo uso de métodos químicos adequados.
Prevenção e manejo adequado
A prevenção da disseminação do capim capeta é crucial para evitar futuros problemas.
Medidas como a quarentena de animais recém-adquiridos, a manutenção de pastos saudáveis com solo corrigido e adubado, juntamente com um controle preventivo eficaz, são estratégias-chave para manter a fazenda livre dessa ameaça vegetal.
Ao manter um controle rigoroso desde os primeiros sinais de infestação, os pecuaristas podem garantir a produtividade de suas fazendas e a qualidade de suas pastagens.
O combate ao capim capeta demanda uma abordagem integrada, unindo controle químico e práticas agronômicas adequadas.
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