PROTOCOLO 1953

Angus da “prateleira de cima”: novilhada de qualidade superior chega a 19@ em MT

A produção de gado veio do pecuarista André Augusto Sebe Filippo, da Fazenda São Sebastião, localizada em Rondonópolis (MT)

Angus da “prateleira de cima”: novilhada de qualidade superior chega a 19@ em MT
Angus da “prateleira de cima”: novilhada de qualidade superior chega a 19@ em MT

Nesta sexta-feira, no Giro pelo Brasil, destacamos a excepcional qualidade da Fazenda São Sebastião, localizada em Rondonópolis (MT), trazendo uma novilhada Angus que se torna referência ao alcançar incríveis 19@. Assista ao vídeo abaixo e confira essa história!

O gado mereceu destaque no tradicional quadro do Giro do Boi que apresenta como está o nível de qualidade dos bovinos de corte que estão sendo levados para o abate no país.

Este exemplo de produção de bovinos veio do pecuarista André Augusto Sebe Filippo, da Fazenda São Sebastião.

Quem apresentou o gado foi o originador Adauto Vedovelli, gerente da unidade da Friboi em Pedra Preta (MT).

Lote impressionante de gado Angus

O abate impressionou: um lote de novilhas Angus abatidas no Protocolo 1953, totalizando 50 cabeças. O peso médio por carcaça atingiu 285 kg, equivalente a 19@, com 100% dos animais sendo zero e dois dentes.

Além do Angus, Vedovelli destacou outros pecuaristas com o aumento na produção de carne premium em Mato Grosso, incluindo o gado Wagyu, também destinado ao abate no Protocolo 1953.

O que é o Protocolo 1953?

O Protocolo 1953, que garante um dos maiores bônus aos pecuaristas do País.

Lançado em 2018, o Protocolo 1953 privilegia os pecuaristas que trabalham para obter animais que garantem carne macia, saborosa e suculenta.

Entre as regras básicas para que um animal desta grife de carne seja certificado, está o grau de sangue (ter no mínimo 50% de sangue de raças taurinas).

Cruzamento industrial de valor agregado ao pecuarista

O programa abriu uma porta para valorizar não só animais cruzados com Angus, mas de demais raças com sangue taurino como Hereford, Charolês, Blonde D’Aquitaine e demais animais de raças sintéticas como o Canchim.

No entanto, para trilhar o caminho da produção de um bovino que gera uma carne de qualidade não depende somente da genética.

A alimentação do gado foi um ponto fundamental, pois o animal precisa ter um acabamento de gordura adequado.

Bovinos machos, só castrado mesmo

Além disso, os machos precisam ser castrados e terem até dois dentes incisivos para serem classificados no programa.

As novilhas precisam ter até quatro dentes. A maturidade e o acabamento também são fundamentais. Confira a entrevista na íntegra para saber os detalhes desse programa que está elevando os ganhos da arroba do boi pelo País.