As áreas de pastagens estão cada vez melhores no País. Um estudo da Embrapa avalia que já foram recuperadas cerca de 20% das áreas degradadas. Assista ao vídeo abaixo e confira.
No cenário dos grandes eventos da pecuária brasileira, o Feedlot Summit Brasil, promovido pela Coan Consultoria, em Goiânia, capital de Goiás, destaca-se no calendário oficial.
A equipe de reportagem do Giro do Boi participou do encontro, onde teve a oportunidade de conversar com Moacyr Bernardino Filho, pesquisador da Embrapa e renomado estudioso das pastagens brasileiras.
Panorama das áreas degradadas de pasto no Brasil
Durante a entrevista, Bernardino apresentou um panorama da situação atual das áreas degradadas de pasto no Brasil, revelando estratégias de recuperação que resultaram em um crescimento de 20% nessas áreas nas duas últimas décadas, com alta produtividade.
Segundo o estudo conduzido pelo pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, sediada em Belém (PA), a evolução da produtividade das pastagens no Brasil entre 2000 e 2021 é notável.
Em 2000, 40,2% das áreas de pastagem estavam em degradação, 33,8% degradadas e 26% não degradadas.
Em contraste, em 2021, os números mudaram para 41,4% em degradação, 22% degradadas e 36,6% não degradadas.
O estudo revela uma evolução média de 20% ao longo das últimas duas décadas no País. Os dados que fundamentaram as análises foram do Projeto MapBiomas – Mapeamento Anual de Cobertura e Uso da Terra do Brasil, Atlas de Pastagens – do Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento da Universidade Federal de Goiás (Lapig/UFG).
Plantas daninhas ainda é desafio nos pastos
Apesar dos resultados positivos, o alerta persiste para as terríveis plantas daninhas, ainda negligenciadas por alguns pecuaristas, ressaltou Bernardino.
O Feedlot Summit Brasil, ao incluir temas críticos como esse, reforça seu papel central no fomento de práticas sustentáveis e eficientes na pecuária brasileira.