Um pecuarista, que está fazendo um pasto diferido em sua propriedade, notou que a forrageira não cacheou este ano. Assista ao vídeo abaixo e saiba o que pode estar acontecendo.
A dúvida veio do telespectador e pecuarista Márcio Fernandes, de Nova Crixás (GO). A questão foi um dos destaques do quadro Giro do Boi Responde desta quarta-feira, 12.
O produtor escreveu para o Giro do Boi e disse que o pasto já está formado há mais de cinco anos, porém as sementes ainda não caíram neste ano.
Ele relatou inclusive que a pastagem está ficando ruim nesta entressafra.
Quem deu as recomendações foi o engenheiro agrônomo Wagner Pires. Pires é pós-graduado na área de pastagens pela Esalq-USP e um dos principais embaixadores de conteúdo do Giro do Boi.
Ele também é consultor do Circuito da Pecuária e autor do livro “Pastagem Sustentável de A a Z”.
Pastejo diferido ou diferimento de pasto
O pastejo diferido ou diferimento de pasto consiste na interrupção do pastejo numa área ou conjunto de pastos antes do final da estação chuvosa.
O manejo visa o acúmulo de forragem para pastejo direto no período mais crítico de produção de forragem (seca, frio etc.).
“No entanto, o diferimento de pasto não é muito usual nos dias de hoje. Recomendo que você use intensamente no seu pasto na época das águas, porém, cerca de 30 a 40 dias antes do término da época da chuva, você entra com uma adubação”, diz Pires.
Esse manejo fará com que o pasto dê uma levantada com a ajuda do reforço da adubação. Isso fará com que o capim entre no período seco, produzindo mais.
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