O Fazenda Nota 10 está entrando para a sexta temporada com a safra 2023/2024 e uma das grandes novidades será o estímulo de redução de gases de efeito estufa (GEEs) nas fazendas participantes. Assista ao vídeo abaixo e confira essa história.
Quem falou das novidades do programa para a próxima safra foi o doutorando em zootecnia Fábio Dias, diretor de Relacionamento com o Pecuarista da Friboi.
Dias esteve no estúdio do Giro do Boi nesta terça-feira, 9.
“Estamos fechando com chave de ouro essa safra 2022/2023 pelo menos dos participantes mais de 500 fazendas participantes. Estamos vendo a evolução no programa”, diz Dias.
O Fazenda Nota 10 é uma iniciativa da parceria entre o Instituto Inttegra de Métricas Agropecuárias e a Friboi.
É considerado um dos mais importantes programas de capacitação de líderes e comparativos entre propriedades de pecuária de corte do Brasil.
Foi com o suporte desse programa que a propriedade está mostrando como é rentável produzir o boi gordo.
Balanço de emissão emissões de gases nas fazendas
A evolução do programa agora passa a reforçar uma tendência que cresce no mundo e no País que é a pegada de carbono.
“Estamos colocando o balanço de emissões de todas as fazendas do Fazendo Nota 10, porque se você quer fazer uma Agricultura de Baixo Carbono o importante é que você saiba qual é o seu balanço”, diz Dias.
Com os dados das emissões, cada fazenda definirá suas metas de redução de emissão.
O projeto passa a contar com a ajuda do professor Eduardo Assad. Ele é um cientista, pesquisador e professor brasileiro, especializado na área de mudanças climáticas e seus impactos na agricultura.
“Ele uma autoridade no tema e ajudará a conduzir esse processo de fazer o balanço de emissões de todas as fazendas”, diz o executivo.
Cada Bezerro Importa
O especialista também falou da importância do projeto “Cada Bezerro Importa” da consultoria BE.Animal, e que conta com o patrocínio da JBS, MSD Saúde Animal e da Beckhauser.
A iniciativa quer pôr fim à dura realidade de uma taxa de mortalidade de bezerros que gira entre 10% a 12% no Brasil.
Entre as alternativas estão práticas de manejo, com maior atenção aos animais recém-nascidos, além de uma atenção especial na sanidade dos animais.
Confira a entrevista na íntegra e saiba os detalhes para elevar a produção de bovinos de corte a um patamar de maior eficiência.