O mormo é uma doença que não tem cura e nem tratamento, por isso merece uma atenção redobrada dos criadores de cavalos e muares em todo o País. Assista ao vídeo abaixo e saiba como proteger seu rebanho.
Quem deu detalhes sobre o panorama da doença no País foi a médica veterinária Ana Carolina Barbalho de Souza.
“É uma doença que atormenta especialmente regiões tropicais”, diz Souza.
Ela é conselheira do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Norte (CRMV-RN).
O que é o mormo?
O mormo é uma zoonose infecto contagiosa causada pela bactéria Burkholderia mallei. A doença acomete primeiro os equídeos (cavalos, burros e mulas) e pode ser transmitida eventualmente a outros animais e ao ser humano.
A bactéria entra no organismo através da pele e das mucosas dos olhos e nariz. No ser humano, os sintomas gerais são febre, dores musculares, dor no peito, rigidez muscular e cefaleia. Podem ainda ocorrer lacrimejamento excessivo, sensibilidade à luz e diarreia.
Tratamento e prevenção contra o mormo
“Infelizmente não há tratamento contra o mormo. A recomendação é eutanasiar o animal e fazer testes para verificar a existência de animais doentes”, diz Souza.
Uma propriedade com suspeita de mormo deve ficar sob quarentena para a identificação da existência da doença.
O governo federal através do Programa Nacional de Sanidade de Equídeos (PNSE) tem se dedicado a fazer o controle tanto do mormo quanto da anemia infecciosa equina.
“Esperamos que a pesquisa seja acelerada para a busca de uma vacina viável para livrar esse mal da criação de equídeos”, diz a médica veterinária.
Confira no vídeo acima os detalhes sobre a melhor forma de controle da doença no País e os impactos dela na pecuária brasileira.