Será que com a adoção de protocolos de Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF) é possível deixar de lado o touro de repasse? A dúvida veio do telespectador e pecuarista Ticiano Ramos, do município de Esplanada, no litoral norte baiano.
Ele disse que faz cria com gado Nelore e, há um ano, entrou para o mundo da inseminação artificial. Ramos quer saber se está certa a sua pretensão de fazer três protocolos de IATF e eliminar o repasse com touros, descartando as matrizes que ficarem vazias.
A ideia do produtor está corretíssima, segundo o zootecnista Rafael Cassiolato, especialista em reprodução bovina.
“Esse caminho é bastante interessante. Com certeza, com três IATFs, você pode eliminar esse touro de repasse na fazenda”, diz Cassiolato.
Outro ponto importante nessa questão é que com a IATF, o produtor estará usando um touro melhorador e que vai conferir mais qualidade para seus futuros animais.
“Isso nos dá a possibilidade de colocar o material genético superior. Sejam Nelore para pensarmos em fazer fêmeas ou fazer animais machos mais rústicos para terminação. Ou seja, para o incremento de cruzamento com Angus e outras raças”, diz o especialista.
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