O Giro pelo Brasil desta segunda-feira, 13, destacou um lote de novilhas que conquistou o protocolo 1953. É um dos maiores bônus de mercado de valorização da arroba do boi. Os animais levados para o abate foram de novilhas Senepol que chegaram a 15 arrobas (227 quilos).
A produção veio do Grupo Tecoha, da fazenda São Vicente, localizada no município de Santo Antônio do Leverger (MT). Bruno Melcher é o sócio fundador. A propriedade conta ainda com importantes ajuda de Carlos (administrativo), Roberto (capataz), Lagoa (vaqueiro), Marquinho (agrônomo) e Rafael (gerente).
“Estavamos trabalhando para enquadrar mais animais dentro desse programa, quando chegou esse gado. E que maravilha de gado. Só quatro animais com dois dentes. A maioria foi tudo de animais de zero dentes. Queremos ter mais adeptos no protocolo 1953”, diz originador Adauto Vedovelli, da unidade Friboi de Pedra Preta (MT).
Lançado em 2018, o protocolo 1953 privilegia os pecuaristas que trabalham para obter animais que garantem carne macia, saborosa e suculenta.
Entre as regras básicas para que um animal desta grife de carne seja certificado, está o grau de sangue (ter no mínimo 50% de sangue de raças britânicas), machos precisam ser castrados e terem até dois dentes incisivos, e as novilhas até quatro dentes. A maturidade e o acabamento também são fundamentais.
Novilhas gordas em Rondônia
Outros animais de destaque foram a produção do pecuarista Fábio Augusto Ramalho dos Santos, da fazenda Nayara, no município de Ouro Preto do Oeste (RO). Ele levou para o abate fêmeas Nelore. A média de peso foi de 17,6 arrobas (264 quilos). Todos os animais apresentaram acabamento de gordura nível 3. O lote foi apresentado por Diogo Zoldan, gerente da unidade da Friboi de São Miguel do Guaporé (RO).