Na edição desta segunda-feira, 11, no quadro Zadra Responde do Giro do Boi, o zootecnista Alexandre Zadra respondeu à dúvida do pecuarista João Bosco de Oliveira, do sul de Minas Gerais. Especialista em genética e cruzamento industrial, ele é o autor do blog “Crossbreeding” e supervisor regional comercial da Genex para os Estados do Acre, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia.
A dúvida de Oliveira é se o animal que ele possui na fazenda pode ser um bom reprodutor para sua vacada mestiça. O problema é que o animal identificado pelo produtor, não é um touro, mas apenas um boi.
“A nomenclatura que damos para touro é um animal macho, de raça definida, que venha de um programa de melhoramento adequado dentro da raça, que classifique animais melhoradores, dentro dela, para que sejam comercializados como machos inteiros, pai de bezerros. Este boi que você tem filho de angus com vaca mestiça não é um touro”, esclarece Zadra.
A recomendação de Zadra é o uso de touros puros, sejam de origem zebuína, registrado ou com Certificado Especial de Identificação e Produção (CEIP), ou taurina, se quiser dar mais choque de sangue.
“Caso você queira gerar heterose o choque de sangue, fazer animais com uma carne um pouco mais macia no futuro, e dar uma padronização maior, eu recomendo, que você use a raça bonsmara, ou a raça caracu, senepol, se for em matrizes de grande porte”, explica Zadra.
Veja a resposta completa pelo vídeo abaixo:
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