Nesta segunda, dia 07, o Giro do Boi exibiu mais um capítulo da série especial da Allflex, empresa da divisão MSD Saúde Animal Intelligence, sobre monitoramento de gado de leite feito por colares. Desta vez, o exemplo de sucesso veio da ZF Lunardi Agropecuária, propriedade em Campo Erê, em Santa Catarina. Em resumo, a propriedade aumentar a taxa de inseminação e, consequentemente, melhorou a taxa de prenhez com a tecnologia dos colares de monitoramento.
Em primeiro lugar, o engenheiro agrônomo Zito Lunardi, proprietário da fazenda, contou a história da empresa rural. A propriedade foi adquirida em 1978 entre seu pai e seus tios, ao passo que o trabalho com gado de leite começou em 1981. “Meu pai veio a falecer e eu tomei conta diretamente”, recordou Lunardi.
Em seguida, o empresário justificou a decisão pela prática da pecuária leiteira. “Essa situação de ter uma constante de resultados econômicos. E uma menor variação de ganho, uma menor variação de preços”, confirmou.
Nesse sentido, para obter a produtividade necessária para alcançar os benefícios da estabilidade da pecuária de leite, o produtor investiu em tecnologia. “Para ter este ganho, nós temos que ter uma intensificação de técnicas e qualidade de profissionais. Temos que adotar tecnologias cada vez melhores e que sejam aplicáveis”, ressaltou.
REFLEXOS NA TAXA DE PRENHEZ
Assim, um dos pontos principais para aumentar a produtividade era fazer com que a reprodução do rebanho melhorasse. Ou seja, buscar uma maior taxa de prenhez. Foi o que apontou o médico veterinário Lucas Lunardi.
Sob o mesmo ponto de vista, os colares de monitoramento da Allflex viabilizaram a conquista do objetivo. “Nós conseguimos aumentar esses índices que nós buscávamos, que era uma maior taxa de inseminação e uma maior taxa de prenhez. Facilitou muito o diagnóstico das doenças e ajudou a antecipar esses diagnósticos, identificando mais rapidamente doenças”, contou. Por exemplo, entre esses problemas de saúde estão a tristeza parasitária, mastite e cetose, ilustrou.
Com o uso dos colares de monitoramento, que informam com mais precisão o momento certo de inseminar e tratar os animais, a rotina da fazenda mudou. “Hoje é muito difícil ficar sem o monitoramento porque ele acaba facilitando muito a vida, o operacional nosso. Agora, a gente vai direto ao animal doente sem precisar ficar pesquisando no meio de tantos animais aquele que precisa ser diagnosticado”, indicou Lucas Lunardi.
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REFLEXOS NA QUALIDADE
Além disso, a propriedade obteve ganhos além da taxa de prenhez, mas também na qualidade do leite, segundou informou a zootecnista Roberta Janovsky. “Atualmente nós estamos com 500 animais em lactação. […] Nosso sistema é 100% confinado na parte de lactação, confinamento em free stall e somente o pré-parto em compost. […] A qualidade nossa se resume abaixo de 200 de CCS e 10 de CBT. Então, temos qualidade e volume legal e o mais importante, que é saúde animal. Dessa forma, que a gente está tecnificando a fazenda com movimentos que nos ajudam nessa tecnificação, que seriam os colares de monitoramento da Allflex. Isso ajudou o nosso gerenciamento de saúde, consequentemente, para a gente crescer na nossa produção na fazenda”, aprovou Roberta.
TECNOLOGIA QUE IMPRESSIONA
Em conclusão, o pecuarista Zito Lunardi projetou a reação de seu pai à tecnologia que a fazenda usa hoje em dia para monitorar os animais. “Se meu pai estivesse vivo hoje, talvez ele ficasse extremamente impressionado com isso. Mas faz parte da evolução humana. Nós esperamos que cada atividade que a gente tem aqui nos dê o melhor retorno possível dentro de padrões onde as pessoas que fazem parte dessa estrutura se sintam bem”, disse em suma.
Por fim, assista a reportagem completa sobre o aumento da taxa de prenhez na ZF Lunardi Agropecuária e o sistema de produção de leite da fazenda em SC: