O agrônomo Wagner Pires, em edição do quadro “Dez passos para construir e manter uma boa pastagem na sua fazenda” qual o é o melhor entre os tipos de pastejo.
PASTEJO CONTÍNUO
Conforme explicou Pires, dos tipos de pastejo, o contínuo é aquele que você coloca o gado no pasto e só vai tirar na hora de vender. “O gado fica permanentemente naquele pasto. É um sistema bom? Eu não acho! Porque só existe uma forma de você fazer um pastejo contínuo e não estragar o seu pasto: trabalhando com baixa lotação”, rejeitou.
PASTEJO ALTERNADO
Em seguida, o consultor disse na prática o que é pastejo alternado. “Você tem dois pastos do mesmo tamanho, aproximadamente. E você trabalha com um lote 10 a 15 dias em um deles. Depois, de 10 a 15 dias para o outro ao lado. […] E fica fazendo um ping pong ali. Ele é muito bom porque dá oportunidade de um descanso ao seu pasto”, destacou.
PASTEJO ROTACIONADO
Por último, o consultor falou sobre o rotacionado entre os tipos de pastejo. “Você vai rodar o gado em vários piquetes. […] A partir do momento em que ele sai daquele primeiro piquete, aquele piquete vai descansar o número de dias necessário para a rebrota. É o tempo de dar uma volta completa e retornar novamente para aquele primeiro pasto. Essa é a melhor forma para você ter uma alta taxa de lotação na sua fazenda”, opinou.
Logo depois, Pires falou em detalhes sobre a fisiologia do capim e a importância de conhecer bem para o bom manejo de pasto.
Finalmente, o consultor deu uma dica sobre a hora de tirar o gado do pasto. “Todas as vezes que o gado sair do pasto, obrigatoriamente tem que sobrar pelo menos 50% de folhas. Esses 50% de folhas vão fazer fotossíntese e dar energia para a planta rebrotar. Nós não podemos deixar o gado rapar o pasto”, advertiu.
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+ O que é melhor para a fazenda: pastejo contínuo, alternado ou rotacionado?
Por fim, assista o vídeo completa sobre tipos de pastejo e suas recomendações: