Por Eduardo Couto, gerente de categorias da JBS
Produzir alimentos é motivante e também desafiador. A qualidade e segurança alimentar que essa atividade demanda muitas vezes acaba sendo a chave do sucesso para diversas companhias do setor. Após o atingimento de um patamar de excelência em produtos do dia a dia, podemos olhar para frente mirando novas tendências gastronômicas.
Internacionalmente apreciada, a carne é o prato principal em muitas culturas ao redor do mundo. Contudo, notamos que o mundo ainda não conhece, ou mesmo não entende, o que é a “carne premium brasileira”. O Brasil tem o potencial de abastecer, em volumes altos, diversos mercados, porém isso parece desafiar a possibilidade de gerar produtos com valor agregado: produção em escala poucas vezes foi associada à qualidade. De fato, para atingir patamares de excelência, precisamos repensar processos em toda a cadeia de valor. O movimento de raças britânicas, cruzamentos industriais e processos industriais mais estáveis foram iniciados por outros países que colhem os frutos hoje. Agora está chegando a nossa vez.
O mais interessante nisso tudo é que o mercado interno brasileiro ganha. Falando de raças britânicas, com o excelente trabalho de desbravamento da Associação Brasileira de Angus internacionalmente, nossa carne gourmet está sendo apresentada ao mundo. Ao buscar ingresso nesses mercados mais exigentes, subimos a régua e apresentamos um produto de altíssima qualidade também aos nossos clientes brasileiros.
É com otimismo que enxergamos o futuro e a matéria deste caderno elucida o porquê disto. A parceria com os produtores rurais, o suporte das associações e busca incessante no melhoramento de processo fabris desenha um caminho sem volta, em que a carne Angus será capitã desse movimento.