Transportadora prepara frota para a temporada de confinamento e reposição

Com a chegada do outono anunciando a diminuição das chuvas e o tempo mais frio, secando as pastagens por todo o Brasil, os pecuaristas se preparam para a temporada de confinamento – livrando a lotação da fazenda e acelerando o giro do boi dentro da propriedade ao mesmo tempo. Além dos produtores, dentre os setores que se planejam para a entressafra está o das transportadoras de gado.

No Giro na Estrada desta sexta, dia 02, o supervisor comercial da JBS Transportadora para São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais Caio Carvalho falou sobre o assunto. Carvalho ponderou que, nos últimos anos, os produtores estão lançando mão do confinamento mesmo durante a época da chuva. “Mesmo agora no começo do ano, com a época de chuva, graças a Deus muitos pecuaristas parceiros nossos antigos não deixaram de colocar o seu gado no confinamento. Então de janeiro a até agora, não parou em nenhum momento. Realmente são os 365 dias do ano trabalhando e levando gado para o confinamento”, apresentou.

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Além do transporte de gado magro para o confinamento, uma prática comum para as transportadoras nesta época do ano é o início da temporada de leilões de gado de reposição. “Do mês passado para cá a gente já começou a receber bastante ligações e os nossos veículos já estão todos capacitados para poder transportar desde um gado de elite até gado de corte. Nós temos as carretinhas baixas, as carretas com elevador, estamos renovando mais 40 veículos da frota e estamos chegando a quase 540 caminhões espalhados pelo Brasil inteiro para poder atender todo mundo”, ressaltou.

Além do transporte entre propriedades, uma variedade do serviço da transportadora é a transferência de lotes entre retiros de uma mesma fazenda, o que serve para grandes propriedades. “O que a gente vem fazendo com alguns parceiros nossos é deixar o veículo dedicado para o parceiro durante uma semana. Dependendo do volume, podemos deixar um ou mais caminhões. Já teve caso de a gente deixar dez veículos de uma vez só, de domingo a domingo, puxando esse frete interno para o pecuarista”, exemplificou.

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Carvalho apontou algumas das diferenças do transporte do gado gordo pronto para abate e do transporte de gado magro de reposição. “No boi gordo, alguns animais já devem ter andado de caminhão, então para o manejo da fazenda até o frigorífico, embora não seja fácil, é um pouco mais tranquilo. Quando a gente faz o gado magro, vamos pegar o exemplo de uma desmama, é maior a chance de ser o primeiro embarque de um animal em caminhão e isso requer mais atenção. Isso puxa bastante responsabilidade para o motorista na hora do embarque, nosso trabalho também de cumprir a nossa programação até a chegada no cliente satisfeito no destino final”, comentou.