Com a mesma quantidade de produto, uma área maior protegida contra a matocompetição. É este o resultado prático da nova tecnologia dos herbicidas da linhas Ultra-S, lançados pela Corteva Agriscience no ano passado.
Nesta sexta, dia 19, o médico veterinário Victor Hugo Araujo Cadamuro, da JVL Representações, que representa comercialmente a linha de pastagem da Corteva Agriscience, mostrou exemplos de resultados que pecuaristas da região do Vale do Jamari, em Rondônia, tiveram ao usar o novo produto.
“Essa foi uma grande sacada da companhia na parte da sustentabilidade. A Corteva, que eu represento, alinhada a essa demanda, desenvolveu esse produto, que ficou mais concentrado. Então, por exemplo, se precisávamos usar dez caminhões antigamente para trazer o volume de produto necessário, hoje a quantidade é transportada em oito caminhões. São dois caminhões a menos rodando para entregar o mesmo produto, a mesma quantidade. Isso ajuda muito, até na questão da agilidade da entrega para distribuidores e para o pecuarista”, destacou Cadamuro.
“Os produtos rendem 20% a mais em relação à área. Então, por exemplo, um pecuarista que tratou 100 hectares no ano passado com esse nosso produto, hoje ele faz, com a mesma dosagem, 120 hectares. O custo por hectare para ele vai ficar mais barato. Ele vai tratar mais área de pastagem”, reforçou.
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O veterinário comentou o registro de uma área de pastagem tratada com a linha Ultra-S. “O cliente até achou estranho porque levou menos produto para a propriedade, mas fez aplicação em uma área maior”, revelou.
Conforme salientou Cadamuro, o atraso no início desta estação chuvosa fez com que, chegando ao fim de março, ainda esteja aberta a janela para a aplicação de herbicidas de ação foliar. “A chuva deu uma atrasada aqui no estado para esta safra 20/21, então dá tempo (de aplicar). O pecuarista precisa ficar atento mesmo para não perder esse timing para aumentar a produtividade. Todos precisam ficar atentos e nós estamos aqui para ajudar”, confirmou.
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O especialista lembrou do ganho de produtividade que as fazendas de pecuária podem ter a partir do tratamento das pastagens infestadas. “Depois de 60 dias você pode considerar o efeito geral na praga, e aí a produtividade do pasto aumenta. Dependendo do solo, do tipo de forrageira que você usa, pode-se aumentar de três a quatro vezes a produção forrageira no local. Então é um aumento muito grande de desfrute da pastagem”, concluiu.
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Confira a entrevista completa no vídeo abaixo: