
Um estudo realizado em fazendas no Missouri, nos Estados Unidos, trouxe detalhes do impacto das plantas invasoras no pastejo bovino.
A pesquisa, que durou quatro meses, revelou que o gado tem uma preferência clara por pastos livres de daninhas: os animais permaneceram 72% do tempo no pasto limpo, mesmo quando não havia barreira física entre as áreas tratadas e as não tratadas.
Segundo especialistas, os prejuízos das invasoras vão muito além da simples redução de produtividade do pasto. Elas alteram o comportamento de pastejo, o deslocamento do gado e o aproveitamento da forragem. A mudança de comportamento só foi notada a partir do segundo mês, quando o herbicida começou a controlar efetivamente as plantas daninhas na área tratada.
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Invasoras com espinho causam maior perda
A interferência da planta invasora no pastejo é relevante e varia conforme a espécie:
- Plantas com espinhos: reduzem o aproveitamento do capim em um raio de até um metro e meio ao redor. O animal evita se aproximar para se alimentar.
- Plantas sem espinho: impactam a utilização do pasto em cerca de um metro ao redor.
O estudo reforça que o pecuarista deve encarar as invasoras com a mesma seriedade que um agricultor trata uma praga na lavoura. Conviver com plantas daninhas significa abrir mão de pasto, produtividade e longevidade do solo. É uma perda que exige uma postura ativa e de controle imediato.
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