
O programa Beef on Dairy consolidou-se como uma das maiores oportunidades para o pecuarista leiteiro em 2025, proporcionando uma nova e robusta fonte de renda com a produção de carne de alta qualidade.
O sistema consiste em inseminar vacas leiteiras que seriam destinadas à produção de reposição com sêmen de gado de corte de excelência (taurino/europeu).
Em entrevista ao Giro do Boi, o consultor Reginaldo Rocha, que fomenta o programa no Brasil, destaca que o Beef on Dairy transforma um passivo em ativo: o bezerro macho, que antes era o “gabiru” ou “pé duro”, é convertido em um ativo financeiro precoce e de alto valor.
Confira:
Alta produtividade em curto prazo
A grande vantagem do Beef on Dairy é a aceleração do ciclo de produção. O programa é especialmente eficaz em rebanhos Girolando, pois o cruzamento do touro europeu de corte com a Girolando (que possui sangue Holandês) resulta em carcaças com excelente cobertura de gordura, maciez e área de olho de lombo, atendendo a protocolos de carne premium.
O protocolo intensivo de produção é desenhado para a precocidade:
- Abate precoce: os animais são terminados com apenas 12 a 13 meses de idade, atingindo um peso de 20 a 22 arrobas (zero ou um dente), o que representa um terço do prazo do Nelore em regime extensivo.
- GMD: o Ganho Médio Diário (GMD) atinge em média 1,7 a 1,8 kg.
- Manejo na fazenda: o bezerro é retirado da vaca entre 3 e 4 dias (após a colostragem) e entra em um protocolo nutricional intensivo, atingindo 140-150 kg aos 90 dias.
Acompanhe todas as atualizações do site do Giro do Boi! Clique aqui e siga o Giro do Boi pela plataforma Google News. Ela te avisa quando tiver um conteúdo novo no portal. Acesse lá e fique sempre atualizado sobre tudo que você precisa saber sobre pecuária de corte!
Lucro, sustentabilidade e segurança jurídica
A rentabilidade do programa é alta e a solução é acessível ao pequeno e médio produtor. A estrutura da fazenda leiteira pode permanecer a mesma, sendo necessário apenas ajustar o manejo e a nutrição para receber o bezerro de corte.
O primeiro passo para o pecuarista é tomar a decisão de utilizar o programa Beef on Dairy no momento da Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), qualificando a prenhez das vacas que não serão usadas para reposição.
Além disso, o panorama de 2025 reforçou que a pecuária brasileira, que já apresenta mitigação de metano acima de 40%, precisa de produtores ativos e regulares (com documentação como Reserva Legal e APP em dia) para garantir a segurança jurídica e a defensabilidade da fazenda contra fiscalizações.
Para quem busca orientação sobre como implementar o Beef on Dairy e outras estratégias de gestão, o contato do consultor e gestor de agronegócio Reginaldo Rocha é: [email protected].
News Giro do Boi no Zap!
Quer receber o que foi destaque no Giro do Boi direto no seu WhatsApp? Clique aqui e entre na comunidade News do Giro do Boi 2.