
O cenário climático para o final de outubro e novembro é altamente favorável para o agronegócio, com a atuação do fenômeno La Niña garantindo chuva acima da média para o Centro-Oeste e Sudeste do Brasil.
Em entrevista ao Giro do Boi, o meteorologista Artur Miller confirmou que o período de tempo quente e seco chegou ao fim em grande parte do país, dando lugar ao retorno das chuvas volumosas, o que beneficia a recuperação das pastagens e o plantio da safra 25/26.
Confira:
A expectativa de maior volume de precipitação no Centro-Oeste e Sudeste se deve ao fato de que a La Niña, que deve durar até o final do ano, favorece a formação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). Além disso, a previsão de chuva acima da média se estende para o Matopiba e o Pará.
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Alerta de temporais e janela de semeadura
Antes da consolidação do período chuvoso, a previsão para os próximos dias indica a necessidade de cautela. Uma frente fria avança sobre o centro-sul, levando temporais com potencial para rajadas de vento de mais de 100 km/h em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. Em Araçatuba (SP), por exemplo, a máxima de 37°C cairá para 26°C, refletindo a entrada da frente fria.
Para o interior do Matopiba, a chuva deve retornar a partir da próxima semana (entre 23 e 27 de outubro). Já na virada do mês, o volume de chuva se intensifica no norte de Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, ajudando a aliviar o calorão. No Vale do Araguaia (GO), a primeira quinzena de novembro deve registrar chuvas entre 70 e 80 milímetros, chegando a volumes de 250 milímetros em dezembro.
La Niña e a tranquilidade para o Sul
A análise da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) confirma que a La Niña deve se manter até o final do ano. Na prática, o meteorologista tranquiliza os produtores do Sul do país (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná): não há risco de seca nem de geada tardia, com o frio se concentrando apenas nas áreas de serra.
Para o Maranhão, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) deve atrasar um pouco o início das chuvas, mas a previsão de longo prazo, impulsionada pela La Niña, é de volumes crescentes, com chuvas que podem bater na casa dos 300 milímetros entre dezembro e janeiro.
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