Uma pesquisa feita com animais da raça Nelore na Fazenda Experimental Capim Branco, da Universidade Federal de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, revelou um resultado impressionante: a identificação eletrônica reduziu em 32% o tempo de manejo de bovinos de corte. A comparação foi feita com a tradicional marcação a fogo.
A pesagem dos animais foi registrada semanalmente durante 11 semanas. Ao final do estudo, foi comprovado que a média do tempo de manejo com a identificação eletrônica foi de 7 mil minutos, enquanto a marcação a fogo ficou em quase 11 mil minutos. A diferença é significativa e mostra o quanto a tecnologia pode otimizar as tarefas na fazenda.
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Mais que otimização: uma ferramenta de gestão completa
A conclusão do estudo é clara: a identificação eletrônica é muito mais do que uma forma de marcar o gado. Ela se prova como uma ferramenta eficiente que traz benefícios em várias frentes. Além de reduzir o tempo de manejo, ela otimiza a mão de obra, minimiza os riscos de acidentes para os funcionários e, o mais importante, melhora o bem-estar animal.
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O uso de identificadores eletrônicos também permite coletar e registrar dados detalhados. O produtor pode ter acesso ao histórico completo de vida de cada animal, desde o nascimento até o abate. Isso facilita o gerenciamento do rebanho, permitindo decisões mais assertivas e garantindo um controle total da produção.
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