Pecuaristas, a seca na Bahia se intensifica, com calor extremo e ausência de chuva prevista até novembro. A previsão do tempo para o Estado e as áreas centrais do Brasil não é animadora. Assista ao vídeo abaixo e confira o que está por vir.
O cenário de seca persistente, com calor e falta de chuva, exige atenção redobrada e um planejamento estratégico para mitigar os impactos no rebanho e nas pastagens.
Nesta sexta-feira, 1º de agosto, a jornalista Luíza Cardoso, do Canal Rural, apresentou o prognóstico no “Boletim de Pecuária – Giro do Tempo” do Giro do Boi. Ela destacou a situação crítica na Bahia e o contraste com outras regiões do país.
Bahia em alerta máximo: sem chuva até novembro
Para Rio do Pires, na região central da Bahia, e outros municípios do Oeste e Centro do estado, a previsão é de 0 mm de chuva para o próximo mês. Luíza Cardoso alerta que esse cenário de ausência de chuvas deve se prolongar, pelo menos, até novembro.
Apesar de as manhãs serem mais amenas (mínima de 14°C no dia 15), as temperaturas sobem rapidamente à tarde, criando uma grande amplitude térmica.
Com o solo já seco, o calor elevado o deixa ainda mais ressecado, e a qualidade do ar piora. Para o pecuarista da Bahia, a atenção deve ser redobrada para:
- Hidratação animal: Garantir água de qualidade em quantidade suficiente para o gado.
- Bem-estar animal: O estresse térmico pode prejudicar o desempenho e a saúde do rebanho.
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Secura no Brasil Central e chuvas nas extremidades
A seca se estende para além da Bahia, atingindo toda a região central do país. A falta de instabilidade nessas áreas, com solo e capim muito secos, deve persistir nos próximos dias.
Enquanto isso, a chuva se concentra nas extremidades brasileiras:
- Norte do país: Chuvas constantes devido à entrada de umidade do oceano.
- Costa leste do Nordeste: Também com chuvas regulares.
- Sul do país: A chuva retorna entre os dias 1 e 5 de agosto, com a previsão de que as baixas temperaturas e geadas recentes não se repitam.
Na próxima semana, a chuva avança um pouco sobre São Paulo e o sul de Minas Gerais. No entanto, o volume esperado (entre 5 e 15 mm) será muito baixo e não conseguirá repor a água disponível no solo.
A chuva servirá apenas para aliviar e melhorar a qualidade do ar, mas o cenário de seca para o Brasil Central e a Bahia continua.
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