Estradas do sudeste, norte e nordeste de MT têm problemas para transportar gado

Produtores das regiões de Santiago do Norte, Paranatinga, Gaúcha do Norte, Araguaiana e Cocalinho devem estar atentos aos atoleiros na estação chuvosa

“Agora voltou com força”, foi o que disse o escalador de gado da unidade Friboi de Barra do Garças-MT, Júlio Aguiar, a respeito das chuvas que agora caem sobre a região. Nesta época do ano, a equipe dedicada ao transporte boiadeiro liga o alerta para evitar problemas de atrasos no embarque nas fazendas e na chega ao frigorífico.

“O nosso raio de atuação hoje é o sudeste de Mato Grosso, que inclui Primavera do Leste, Tesouro, Rondonópolis… No norte do estado, a gente pega também Paranatinga, Nova Brasilândia, Gaúcha do Norte. E nosso forte mesmo é no nordeste de Mato Grosso, que tem aquela parte perto de Cocalinho, Canarana, Ribeirão Cascalheira, vai até Querência, Confresa… Toda essa região ali do nordeste a gente atua bem forte”, explicou Aguiar.

O profissional destacou então quais são as estradas que neste momento apresentam mais problemas para o escoamento da produção de gado de corte da região para que os produtores estejam atentos a possíveis desvios, ajustes de programação e demais ações que possam corrigir ou remediar a situação.

“Entre as principais estradas que têm problemas hoje está a que liga Paranatinga a Santiago do Norte, que é a MT-130. Ali tem muito chão e o movimento é bem grande, então não é só a chuva que causa o problema, mas também excesso de passagem de caminhão no chão. A BR-242, que liga com Gaúcha do Norte também para Santiago é bem forte nessa questão de atoleiro, já que o movimento é intenso e dali a gente tira muito gado. A MT-100, que liga Araguaiana para Cocalinho, é bem tensa também. Ali quando é a época de chuva é quase impossível passar”, resumiu Júlio.

O especialista destacou o treinamento oferecido pela companhia aos motoristas e também a frota de caminhões, medidas que ajudam a superar os obstáculos da logística do gado na região.