Peso, precocidade e acabamento: veja como a pastagem bem manejada garantiu novilhas Angus de alta performance em Porto Murtinho (MS). Assista ao vídeo abaixo e confira essa história completa.
O gadão impressionante foi destaque no Giro pelo Brasil desta quinta-feira, 24 de abril.
O tradicional quadro do programa Giro do Boi mostra o alto nível da pecuária brasileira e como os produtores estão alcançando resultados expressivos com manejo eficiente e estratégias de terminação que vão além do confinamento.
Produção veio de fazenda cabeceira no sul de Mato Grosso do Sul
Essa produção diferenciada de bovinos de corte é mérito do pecuarista Tasso Trindade Medeiros, da Estância Valle Mi, localizada no município de Porto Murtinho (MS).
O trabalho cuidadoso realizado na fazenda é um exemplo de como é possível produzir carne de qualidade premium com estratégias bem planejadas.
Quem trouxe essa história de sucesso foi Valdir Donizete Peromingo, originador do escritório da Friboi de Bela Vista (MS). As novilhas Angus foram abatidas na unidade da Friboi de Campo Grande, com um resultado que chamou a atenção até dos mais experientes na lida do gado.
Peso, qualidade e protocolo de carne premium
O lote abatido foi de 80 novilhas Angus, todas abatidas dentro do Protocolo 1953, o que reforça o nível elevado da carcaça entregue.
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Os animais tinham 2 e 4 dentes e atingiram um peso médio de 281 quilos por carcaça, o equivalente a 18,7 arrobas, com gordura 3, um dos níveis mais desejados pela indústria frigorífica.
Mais impressionante ainda é o sistema utilizado: todas as novilhas foram terminadas na TIP – Terminação Intensiva a Pasto. Ou seja, o resultado de carcaça não foi fruto de confinamento tradicional, mas sim de um manejo de pastagem bem-feito, que prova a força da nutrição a pasto na pecuária de qualidade.
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O que é o Protocolo 1953?
O Protocolo 1953 garante um dos maiores bônus aos pecuaristas do País. Lançado em 2018, privilegia produtores que entregam animais com carne macia, saborosa e suculenta.
Para isso, exige grau de sangue taurino mínimo de 50%, acabamento de gordura adequado e, no caso dos machos, que sejam castrados e com até dois dentes. Já as fêmeas devem ter até quatro dentes.
Essa iniciativa valoriza o cruzamento industrial e permite que o produtor tenha mais retorno, não apenas com Angus, mas com outras raças taurinas como Hereford, Charolês e Canchim.
A alimentação e o manejo precoce são fundamentais para garantir o padrão exigido, o que torna o Protocolo 1953 uma porta de entrada para o mercado premium.
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