Quem pensa que transportar gado no Pantanal é tarefa simples precisa conhecer essa história! Uma comitiva pantaneira fez bonito ao cruzar a planície alagada durante quatro dias de marcha, levando uma vacada de respeito para o abate em Mato Grosso do Sul. Teve até travessia de rio a nado e comida de comitiva no final. Assista ao vídeo abaixo e acompanhe essa jornada que mostra o orgulho e a força da lida pantaneira!
Essa história que parece cena de novela foi contada com riqueza de detalhes no quadro Giro pelo Brasil, exibido nesta semana no programa Giro do Boi.
O quadro mostra como a tradição e o manejo no campo ainda vivem firmes no coração do Brasil, levando gado de qualidade até os frigoríficos e encantando com seus modos únicos de produção, através da comitiva pantaneira.
Marcha de quatro dias e travessia a nado mostram a resistência do gado pantaneiro
A origem dessa epopeia está na Fazenda Central, da Agropecuária Santana do Deserto, de onde saiu a vacada. A jornada atravessou quatro dias de caminhada sob sol e poeira pela planície pantaneira da Nhecolândia.
Um dos momentos mais marcantes foi quando os animais atravessaram o Rio Negro a nado — um espetáculo de resistência e tradição.
O destino final da marcha foi a Fazenda Retirinho, do pecuarista Timóteo Proença, onde está o curral comunitário que serve de ponto de encontro para o embarque e desembarque de gado.
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Originação feita com apoio da Friboi de Anastácio
Quem acompanhou o embarque e registrou tudo de perto foi o originador Fabio Ximenes, da unidade da Friboi de Anastácio (MS).
Ele explicou que, depois da chegada na Retirinho, o gado foi carregado pela frota da Uboi com destino ao abate na planta da JBS em Anastácio, encerrando uma jornada que honra a pecuária pantaneira e seus modos tradicionais.
Arroz carreteiro, feijão gordo e o orgulho da comitiva
E, como manda o costume, depois da lida veio a recompensa. Um almoço pantaneiro raiz, com arroz carreteiro e feijão gordo com carne seca, foi servido para os peões no curral, numa pausa merecida antes de seguirem para Aquidauana fazer as compras do mês.
Essa é a vida do peão pantaneiro, feita de estrada, boi, suor e muito orgulho da profissão.
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