A 8ª Campanha de Declaração de Rebanho realizada pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) consolidou avanços significativos para a pecuária acreana em 2024.
O levantamento registrou um total de 5.186.916 bovinos, um aumento de 5% em relação a 2023, quando foram declaradas 4.908.956 cabeças.
Os números demonstram o fortalecimento da produção agropecuária local e reforçam o compromisso do estado com a segurança sanitária e o desenvolvimento sustentável do setor.
O crescimento da pecuária no Acre é reflexo de um sistema de defesa sanitária eficiente, que garante a rastreabilidade dos rebanhos e a manutenção do status de Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação, conquistado pelo estado.
Esse reconhecimento amplia a competitividade do Acre nos mercados nacional e internacional, facilitando a exportação da carne bovina para países que exigem altos padrões de sanidade animal.
Declaração de rebanho: essencial para controle sanitário
A declaração de rebanho é uma exigência legal e fundamental para que o estado possa monitorar a quantidade e as condições sanitárias dos animais. O médico veterinário do Idaf, Alan Palú, reforça a importância do processo:
“É indispensável que o produtor rural declare seu rebanho dentro do prazo estipulado, pois essa ação é fundamental para que o Estado consiga identificar a quantidade e a condição sanitária dos animais em uma determinada região, garantindo a sanidade do rebanho e prevenindo surtos sanitários.”
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Além do controle sanitário, a atualização do Cadastro Agropecuário e a obrigatoriedade da emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) são fatores essenciais para que o estado mantenha uma cadeia produtiva segura e sustentável, além de impulsionar novas oportunidades de negócios no agronegócio acreano.
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Regiões com maior produção de bovinos
Os dados da campanha apontam que o Baixo Acre segue como a maior região produtora de gado, representando 51,4% do total, com 2.664.345 animais declarados. Em seguida, está o Alto Acre, responsável por 19,55% do rebanho, totalizando 1.012.725 cabeças.
No recorte por sexo, o levantamento identificou que 37,7% do rebanho são machos e 62,3% são fêmeas, o que indica um crescimento da base reprodutiva, fator essencial para a continuidade do desenvolvimento pecuário no estado.
Defesa sanitária: um pilar para o agro acreano
A defesa sanitária se tornou um dos principais pilares do desenvolvimento do agronegócio no Acre, garantindo que os padrões exigidos por órgãos como a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) sejam seguidos rigorosamente.
A eficiência na fiscalização do trânsito de animais, vegetais e seus subprodutos, aliada à educação sanitária para produtores e à manutenção do status sanitário internacional, posiciona o Acre como um importante polo da pecuária brasileira, pronto para atender a mercados exigentes e ampliar sua participação no comércio global de carne bovina.
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