Mato Grosso do Sul pode recuperar 5 milhões de hectares de pastagens degradadas

Estudo do Ministério da Agricultura revela potencial para pecuária e sistemas integrados no Estado

Mato Grosso do Sul pode recuperar 5 milhões de hectares de pastagens degradadas
Mato Grosso do Sul pode recuperar 5 milhões de hectares de pastagens degradadas

Dados recentes do Ministério da Agricultura indicam que Mato Grosso do Sul possui cerca de 5 milhões de hectares de pastagens degradadas aptas para recuperação. O levantamento foi apresentado na última semana durante uma reunião do Comitê Gestor do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas, projeto que visa transformar áreas improdutivas em sistemas sustentáveis.

Com um total de 12 milhões de hectares de pastagens degradadas, o estudo aponta que 4,7 milhões podem ser recuperados para atividades como agricultura, pecuária ou sistemas integrados, além de opções como a silvicultura. A iniciativa busca coordenar políticas públicas para a conversão dessas áreas, promovendo a sustentabilidade no setor agropecuário.

Potencial para intensificação da pecuária de corte

Dentro dos 5 milhões de hectares aptos para recuperação, 3,7 milhões podem ser destinados à intensificação da pecuária de corte. Essa estratégia de recuperação possibilita aumentar a produtividade, diminuindo a pressão sobre novas áreas e promovendo um uso mais eficiente do solo. A intensificação da pecuária, além de sustentável, pode gerar aumento na produção de carne com menor impacto ambiental.

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A recuperação de pastagens degradadas é fundamental para garantir a sustentabilidade da produção rural no estado, que é um dos principais polos pecuários do Brasil. A proposta de conversão dessas áreas também envolve a implementação de sistemas integrados, que combinam lavoura, pecuária e floresta, maximizando o uso da terra de maneira equilibrada.

Compromisso com a recuperação até 2030

O governo de Mato Grosso do Sul tem reforçado a importância da recuperação de áreas degradadas desde 1999, e o plano estadual atual estabelece uma meta ambiciosa: restaurar mais de 1 milhão de hectares até 2030. O compromisso com a sustentabilidade no uso da terra é uma prioridade no estado, que já lidera iniciativas de integração lavoura-pecuária-floresta.

A recuperação dessas áreas não só fortalece a pecuária, mas também contribui para o aumento da rentabilidade dos produtores rurais e para a preservação ambiental. A sustentabilidade do setor agropecuário depende de práticas que recuperem o solo e mantenham o equilíbrio entre produção e conservação.

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