Manejo do pasto na volta das águas: as tecnologias de ponta para melhorar produção na fazenda

Entenda quais devem ser as estratégias modernas para potencializar a produtividade e saúde das pastagens

Manejo do pasto na volta das águas: as tecnologias de ponta para melhorar produção na fazenda
Manejo do pasto na volta das águas: as tecnologias de ponta para melhorar produção na fazenda

Com a chegada do período chuvoso, os pecuaristas têm uma excelente oportunidade de revitalizar suas pastagens e otimizar a produção. Wagner Pires, engenheiro agrônomo e especialista em manejo de pastagens, compartilhou no programa Giro do Boi dicas valiosas sobre como adotar tecnologias de ponta para garantir mais arroba de carne e litros de leite por hectare. Assista ao vídeo abaixo e confira.

Após uma safra severamente impactada por uma estiagem prolongada, o adequado manejo das pastagens é crucial para evitar futuros prejuízos.

Durante a seca, muitos pecuaristas enfrentaram dificuldades devido à baixa qualidade das pastagens. Agora, com o retorno das chuvas, é fundamental deixar o capim rebrotar adequadamente antes do gado voltar ao pasto.

Aplicar nitrogênio na forma foliar pode acelerar o processo de recuperação, entregando o suporte nutritivo que as plantas precisam para se tornarem novamente viáveis para o gado. 

Tecnologias e práticas recomendadas para o manejo do pasto

Para facilitar o manejo, Wagner recomenda o uso de tecnologias como o escarificador e o arado subsolador, que ajudam a descompactar solos que sofreram pressões extensas, tornando-os mais receptivos durante as chuvas.

Outro aliado é o plantio de feijão guandu, uma leguminosa que, além de enriquecer o solo, também contribui para a nutrição do gado por fixar nitrogênio.

Durante suas viagens pelo Brasil, Wagner também destacou que regiões diversas, de São Paulo ao Pantanal, tiveram dificuldades consideráveis com incêndios e seca que afetaram a saúde dos pastos.

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Agora, com o período úmido, é crucial monitorar o crescimento do capim e garantir que as pastagens alcancem uma altura adequada antes de serem reintroduzidas ao gado, a fim de evitar danos à gema apical, a parte crucial para rebrotar a planta.

Ajustes específicos do capim para diferentes regiões

Cada região do Brasil possui necessidades específicas devido às suas condições climáticas únicas. Por exemplo, o uso de gramíneas tolerantes à geada é vital para regiões do Sul, como recomendado para Valério Dias na Campanha Gaúcha.

Alternativas como braquiárias, Sabiá e Cayena são ideais para áreas mais secas e calorosas.

Por outro lado, áreas encharcadas exigem capins especiais adaptados a essas condições, como explicou para José Geraldo, de Curitiba.

Espécies como Brachiaria humidicola e Panicum maximum, desenvolvidas para atuar bem em terrenos encharcados, representam excelentes escolhas para melhorar a eficácia das pastagens.

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