“De três anos para cá, os boiteis vêm se consolidando como uma forma de manejo que auxilia o nosso parceiro pecuarista tanto da porteira para dentro quanto da porteira para fora também”, sustentou o gerente das unidades dos Confinamentos JBS no Mato Grosso, Hélder Pureza.
O gerente fez referência à contribuição das estruturas de engorda terceirizada na hora de o produtor a desafogar as pastagens no momento mais crítico de seca, por exemplo, ou viabilizar a aquisição de mais animais de reposição, ao passo que também ajuda na gestão do negócio como um todo, oferecendo possibilidade de antecipar a programação de fluxo de caixa. “A cadeia tem que se manter sempre lucrativa para todas as pontas, na cria, na recria e na engorda”, completou Pureza.
No ano de 2020, o entendimento do produtor sobre as vantagens do modelo de engorda ficaram evidentes com a ocupação das baias das unidades da companhia em Lucas do Rio Verde e Nova Canaã do Norte, ambas no MT. A procura pelo serviço levou ainda à expansão dos boiteis da companhia, que agora são três no estado, contando com a recente inauguração em Confresa-MT. “Superando a expectativa nossa de volume de bois. As baias ficaram 100% lotadas, a gente tinha um planejamento que foi superado e, para 2021, já estamos com um planejamento mais audacioso ainda”, projetou.
Além de servir como ferramenta de gestão dentro e fora da porteira, os boiteis também garantem a rentabilidade da operação de engorda. “Por mais que os insumos tenham valorizado, o boi também valorizou, então as margens do cocho estão positivas. Existe possibilidade de o produtor fazer negócio com travas para janeiro, oportunidades específicas que vamos trabalhando para poder atender da melhor forma qualquer tipo de negócio para o parceiro”, observou.
Em entrevista ao Giro do Boi na última semana (link abaixo), o gerente nacional das unidades dos Confinamentos JBS, José Roberto Bischofe Filho, detalhou a rentabilidade da operação ao produtor em 2020:
“Segundo Bischofe, além da rentabilidade, que neste ano girou em torno de R$ 400,00 por cabeça, o boitel proporciona ao produtor benefícios indiretos, como intensificação do manejo de pastos, que podem ser destinados a outras categorias sem sofrer pressão excessiva de lotação. “Tem outras vantagens, como o manejo de pasto. Preserva pasto, tem todo um conjunto que soma nesse negócio e proporciona ao pecuarista uma rentabilidade que continua flutuando na casa de 25% a 30%, um spread da arroba do boi gordo x a arroba engordada no confinamento na casa de R$ 60,00. Esta é a lucratividade. Então nós estamos falando de um animal que ganha sete a oito arrobas no cocho, falando só de arrobas engordadas no cocho em torno R$ 400 por cabeça”, calculou.’
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Ao todo são oito unidades de engorda da JBS distribuídas pelo Brasil: em Rio Brilhante e Terenos, no Mato Grosso do Sul; em Castilho e Guaiçara, em São Paulo; Campo Florido-MG; e Lucas do Rio Verde, Nova Canaã do Norte e Confresa, no Mato Grosso.
Nos confinamentos, as modalidades de negócios são quatro: diária, parceria, ração por kg e arrobas engordadas. Em todos os modelos, morte e rejeitos de cocho são absorvidos pela empresa e os custos com a alimentação e frete são descontados no momento do abate dos lotes.
Mais informações sobre escalas de lotes para a engorda podem ser solicitadas pelo e-mail [email protected].
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Veja a entrevista completa com Hélder Pureza no vídeo a seguir: