Confinadores podem antecipar custo do transporte da reposição em 2021; saiba como

Pecuarista pode saber desde já quanto vai gastar com o transporte do gado magro, emitindo o custo em previsão orçamentária para o próximo ciclo de engorda

Passada a alta temporada do confinamento em 2020, os produtores mais avançados na gestão começam a elaborar o orçamento da safra seguinte, de 2021. Com a valorização da reposição, a antecipação dos custos pode ser um trunfo para que a margem seja maior no próximo ciclo.

“A gente terminou 2019 decolando e, de repente, a pandemia veio, começou a frear, mas o agro realmente tem um fator que não para mesmo! Ele desbrava o tempo todo, ele se reinventa. E em 2020, em meio a essa pandemia, com toda a dificuldade o agro se manteve. A gente percebe que o pecuarista teve uma condição de se preparar, de se reinventar e a reposição desse gado magro durante todo esse período do ano foi muito forte, teve intensidade e importância, inclusive para a gente do transporte, para o pecuarista e para quem estava fazendo o processo de venda como um todo”, resumiu ao quadro Giro na Estrada desta sexta, dia 02, o supervisor regional comercial da TRP Transportes, Wilton Douglas Magalhães.

Segundo Magalhães, com a valorização da categoria, os produtores passaram a intensificar os cuidados com os animais para que eles pudessem desempenhar bem no período de engorda. “Com o gado de reposição sendo mais valorizado, tendo valor mais agregado, o próprio pecuarista está se preocupando com qual ferramenta ele vai fazer este transporte. […] Às vezes o preço do animal era baixo e ele procurava algo de qualidade intermediária, mas hoje ele preza por qualidade, por segurança do transporte. Ele quer que o animal chegue […] com a garantia de que esse ciclo de saída e chegada na fazenda dele seja o mais comprometido possível em relação a qualidade. Ele não quer que o animal dele chegue lá quebrado, perdendo rendimento. Ele quer que o animal chegue com qualidade igual ele saiu da fazenda (de cria)”, pontuou.

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Wilton comentou que além de estar mais atento à qualidade do transporte, o produtor pode inserir a reposição na previsão dos custos para o próximo ciclo de engorda em sua fazenda. “Não está cedo, não! Está no momento exato de fazer esta programação do transporte para 2021. O pecuarista que está fazendo esta parte orçamentária para a safra seguinte, com relação a reposição de gado e transporte, ele tem que lembrar que ele pode ter transporte fidelizado. Ele pode contar com a gente, a gente vai dar suporte no transporte físico, se precisar de consultoria, nós temos à disposição, leva até a unidade para fazer análise junto com ele e fazer a trava desse transporte. Porque da mesma forma que o gado tem oscilação de valores, o transporte no ano que vem também pode ter”, justificou.

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“Ele pode saber quanto vai gastar com este transporte e ele consegue já emitir este custo junto com os demais preços, como os valores de insumos e outros agregados deste processo. Ele consegue já fazer toda a parte orçamentária dele, então já existe possibilidade de fazer uma trava para o ano seguinte. A gente vai fazer toda essa parte de consultoria de transporte para esse pecuarista”, reforçou Wilton.

O supervisor lembrou ainda que entre as ferramentas à disposição do produtor para facilitar sua demanda de frente está o recém-lançado aplicativo Uboi.

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Confira no vídeo a seguir a edição completa do quadro Giro na Estrada: