As chuvas praticamente cessaram em todo o Brasil Central, o frio já chegou com algumas geadas no Mato Grosso do Sul, por exemplo, e limitaram a produção do boi a pasto. A boa notícia é que neste ano o pecuarista do estado ganhou opção para ajudar no ajuste da lotação da sua fazenda, evitando a degradação das pastagens, e também para melhorar a qualidade da carcaça dos animais comercializados mesmo na época de restrição da oferta de forrageira.
Nesta terça, 16, o Giro do Boi falou sobre o recém-inaugurado boitel da JBS Confinamentos em Rio Brilhante-MS. “Eu falo para todos os nossos parceiros aqui da região, que sabem produzir um animal de qualidade, fazer um manejo bem feito: essa ferramenta vem para dar um suporte e um desfrute para a propriedade ainda maior porque a gente sabe que, depois de duas geadas, pela época do ano, o capim já madurou, agora já está tudo seco, está queimando devido ao frio, devido à época do ano, e é a hora de ajustar a capacidade da fazenda, não passar o inverno apertado. Além de você cuidar da fazenda, melhora o desfrute sem desembolso algum”, disse o gerente da unidade, Marcos César, em participação no quadro Giro pelo Brasil.
+ Novo boitel em MS começa a receber boiadas para a engorda na entressafra
Além de cuidar das pastagens para que não entrem em processo de degradação neste inverno com a superlotação, Marcos falou também dos benefícios financeiros do produtor ao comercializar animais com a carcaça preenchida, o que seria praticamente inviável no sistema tradicional a pasto neste momento. “Hoje não é mais uma simples fazenda, qualquer microempresário, micro fazendeiro, até o sitiante hoje têm que encarar a propriedade como uma empresa e não pode deixar esse animal ir pro frigorífico de uma forma mal acabada, mal preparada, com idade avançada”, reforçou.
+ Boitel ajuda a tapar os gargalos da engorda intensiva para o pecuarista
No boitel em Rio Brilhante, assim como nas outras unidades da JBS Confinamentos em funcionamento (Terenos-MS; Castilho e Guaiçara-SP; Lucas do Rio Verde e Nova Canaã do Norte-MT), o produtor envia seus animais para a engorda e não tem desembolso até que o abate dos lotes seja realizado. “O pecuarista não tem custo adicional nenhum para mandar os animais. Ele vai simplesmente tirar a nota, mandar para a gente em forma de remessa, o animal continua sendo ele, ele não paga o Fundersul inicialmente […] então é só mandar os animais e, quando a gente fizer o acerto lá no frigorífico, a gente fecha todas essas contas”, resumiu,
“O boitel hoje aqui em Rio Brilhante dá total segurança para fazer o investimento e explicar a modalidade que o pecuarista acha viável para ele fazer esse aproveitamento da propriedade, de toda a sua área”, frisou Marcos César. Os modelos de negócios disponíveis variam entre diária, parceria, ração por kg e arrobas engordadas. “Vai depender muito da categoria do animal, a qualidade em que esses animais se encontram. […] A gente está aqui também para apresentar, explicar, dar segurança para o fornecedores para os parceiros e apresentar as quatro modalidades”, convidou o gerente.
+ Vai valer a pena confinar boi em 2020? Veja análise completa do cenário
O contato para mais informações sobre o boitel em Rio Brilhante-MS pode ser feito pelo telefone (67) 9 8118 9650 ou ainda pelo e-mail [email protected], para o qual podem ser direcionadas dúvidas sobre outras unidades JBS Confinamentos.
+ Dieta, gestão, tempo de cocho: o que mudou no confinamento em 10 anos?
+ Diferenças entre confinamento, semiconfinamento e terminação intensiva a pasto
Veja a entrevista completa com Marcos César pelo vídeo a seguir: