“Zadra, tenho uma propriedade em Rondônia. Você fala muito da fêmea F1 Angus x Nelore, o que lá não é fácil a gente achar para poder recriar e utilizá-la. Agora eu tenho uma dúvida: esta fêmea F1 Angus x Nelore suporta o calor de Rondônia realmente?”, perguntou Schubert, pecuarista que mora em São José dos Campos-SP e tem fazenda no estado da Região Norte, para o quadro Zadra Responde.
“Sua dúvida é interessante. Toda fêmea que vai ser utilizada como matriz deve ter em seu sangue 50% de sangue de raças tropicais, que seria zebuíno ou Senepol ou Caracu. Somando estas três raças, você consegue fazer uma fêmea de qualidade, com pelo curto, liso e brilhante para o Centro-Norte do País”, introduziu em sua resposta o zootecnista Alexandre Zadra, autor do blog “Crossbreeding” e supervisor regional comercial da Genex para os estados do Acre, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia
Zadra disse que esta fêmea de fato faz jus ao apelido que ganhou dele próprio, de “Rainha da Pecuária”. “Eu apelidei de “Rainha da Pecuária” esta fêmea Angus x Nelore porque com ela, tanto você pode utilizar para fazer carne de qualidade, onde os restaurantes, hoteis querem esta carne gourmet, uma carne muito boa, de bom mármore e maciez quando bem terminada, como outro fator, o principal que eu falo. A principal utilização desta fêmea F1 é utilizá-la como matriz. Eu estou há 30 anos no campo e a gente vê bem as fêmeas F1 europeias com Nelore vivendo muito bem no Centro-Norte do País com pelo zero, pelo curto, liso e brilhante, que basta para que ela seja adaptada, ok?”, concluiu.
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Qual é a sua dúvida sobre cruzamento industrial? Envie para o quadro ‘Zadra Responde” no link do Whatsapp do Giro do Boi, pelo número (11) 9 5637 6922 ou ainda pelo e-mail [email protected].
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Veja no vídeo abaixo a resposta completa do especialista: