No quadro Giro na Estrada desta sexta, 07, o supervisor do transporte boiadeiro da TRP para a unidade de Goiânia, na capital de Goiás, Pablo Almeida, apresentou os pontos de atenção para o transporte boiadeiro da região e como o pecuarista pode ajudar a pular os obstáculos.
Segundo Almeida, a unidade conta com um time de 32 pessoas, entre equipes administrativa e de motoristas. O principal modelo veicular utilizado utilizado pelos boiadeiros é a carreta com elevador, que tem capacidade para até 54 cabeças de boi gordo. “Ela é uma carreta focada 100% no bem-estar animal, preocupando com cada detalhe, inclusive no momento de embarque, no momento de desembarque porque ela tem um elevador para evitar o estresse do animal e a gente conseguir reduzir isto. (A carreta) prioriza também a qualidade do produto final, que depende do bem-estar do animal”, apresentou o supervisor.
+ Faça aqui o download dos manuais de boas práticas de manejo do Grupo Etco de Embarque e Transporte
Almeida destacou o papel importante desenvolvido pelos profissionais para o sucesso do transporte boiadeiro “Pessoas são a alma do negócio. A gente busca sempre estar capacitando nossos motoristas, nossa equipe administrativa porque elas fazem acontecer. O caminhão é uma ferramenta, ele é necessário, mas quem faz acontecer todo o processo são pessoas e a gente está sempre treinando e capacitando. O nosso papel é dar condições para eles fazerem o trabalho com qualidade”, ressaltou.
Embora a região não tenha problemas mais agudos com atoleiros em meio à estação chuvosa, a logística do boi tem que superar outro desafio distinto. “A gente não deixa de passar (por problemas com atoleiro). A gente está falando de carretas pesadas em estradas de chão […], mas hoje o maior problema que a gente vem enfrentando, e isso é indiferente de chuvas ou não, é o trânsito. Nós estamos localizados dentro de uma capital, que é Goiânia, e próximos a outra capital, que é a nossa grande Brasília. […] Nosso maior problema hoje realmente é a questão do trânsito nestas capitais”, reforçou Almeida.
O supervisor revelou que evitar os horários de tráfego intenso é tarefa a ser realizada em conjunto com o pecuarista, que deve estar disponível para conciliar horários de embarque fora dos momentos de pico. Da parte da indústria, é importante que a frota esteja em dia com manutenção preventiva para que os veículos estejam sempre disponíveis, evitando atrasos na “panha do boi”, o que poderia iniciar uma cadeia de outras consequências.
Pelo bom trabalho desenvolvido no transporte boiadeiro em 2019, Almeida foi reconhecido pela empresa como o melhor supervisor de transporte em todo o Brasil. “Isso não foi mérito meu. Isso é mérito da minha equipe. Eu sozinho não faço nada, tem minha equipe de motoristas, minha equipe administrativa e é graças a eles que tudo acontece aqui em Goiânia. Sou apaixonado pela minha equipe e pela empresa que eu trabalho”, celebrou.
“E estamos aqui disponíveis para toda a fazendeirada goiana. Vou abrir também um parênteses para dizer que a gente está disponível para puxar gado magro, a gente faz muito trabalho de gado magro. E se precisar de nós, basta entrar em contato com a unidade que estamos disponíveis”, concluiu.
+ Com operação especial de logística, pecuarista economiza 50% no custo do frete
+ Cinco dicas para não errar no transporte do gado magro
Veja a entrevista completa com Pablo Almeida pelo vídeo abaixo: