Nesta quinta, 17, o Giro do Boi exibiu a segunda edição do quadro Pastagem de A a Z, apresentado pelo engenheiro agrônomo, pós-graduado em pastagens pela Esalq-USP e consultor do Circuito da Pecuária Wagner Pires, autor do livro “Pastagem Sustentável de A a Z”.
Neste episódio, Pires destacou que o diagnóstico é a parte mais importante no que diz respeito ao manejo de pasto em uma fazenda. “Porque não existe receita de bolo, não existe regra por onde começar”, disse. O agrônomo apresentou ao pecuarista a “ferramenta Wagner Pires”, que facilita o diagnóstico da condição de seus pastos a partir de quatro fatores. “Ela permite explicar para o vaqueiro e para você mesmo entender como ocorre o processo degradação”, esclareceu.
Os 4 fatores que levam à degradação:
1 – Plantas daninhas;
2 – Outras plantas de folha estreita, mas que o gado não come. Os nomes destas plantas, que muitas vezes é a mesma espécie, varia conforme a região: navalhão, capim duro, rabo-de-raposa, capeta, barbante, annoni, entre outros. Como se assemelham às gramíneas, o produtor deve fazer o controle com dessecantes seletivos e aplicar com os devidos cuidados;
3 – Fertilidade do solo, principalmente cuidar da deficiência de fósforo. Neste fator, a análise de solo é essencial para descobrir as principais necessidades de reposição de nutrientes;
4 – População de capim no pasto.
A partes destas variáveis, Wagner explica como formar um quadrante e, de acordo com o posicionamento da condição de seu pasto no gráfico, a ferramenta indica a decisão mais adequada para o pecuarista recuperar a produtividade de sua propriedade.
Veja pelo vídeo abaixo como utilizar a ferramenta e descobrir com precisão qual a melhor técnica a ser adotada para recuperar a produtividade da pastagem de uma fazenda: