A bovinocultura tropical tem um desafio muito estabelecido uma vez ao ano, que é o período de menor produção de forragem, conhecido como entressafra. Para as fazendas de gado de corte mais produtivas e, pois, lucrativas em países que estão nesta zona climática, como Brasil, Paraguai, Bolívia e Colômbia, o que tem feito a diferença para o resultado positivo?
“Se me perguntarem ‘Antônio, o que tem feito toda a diferença nas fazendas de pecuária do Brasil, Paraguai, Bolívia e Colômbia que você acompanha?’, sabe o que eu vou responder? Estratégia de entressafra. Entre outubro e março, é relativamente simples de ganhar dinheiro com pecuária, o duro é ganhar dinheiro com pecuária entre março e outubro, que é quando você tem seca, geada muitas vezes. É quando fica mais caro para produzir, então na estratégia de entressafra sempre com foco em margens superiores a 15% é fundamental para que você mantenha o lucro”, revelou o zootecnista e mestre em produção animal Antônio Chaker, diretor do Inttegra, instituto especializado em assessoria de propriedades rurais a partir de métricas gerenciais.
O caminho para alcançar este valor será apresentado com mais detalhes no dia 21/10, a partir das 19h30, em edição especial ao vivo do Giro do Boi, pelo Canal Rural, para o lançamento do Benchmarking da safra 2018/2019, um estudo realizado pelo próprio Inttegra. Desde a primeira edição, em 2012, o levantamento já analisou os dados de sete safras, com números coletados em quase 800 fazendas distribuídas em dois milhões de hectares e reunindo um rebanho de 2,5 milhões de cabeças.
Cada propriedade pode ter até 350 indicadores, que envolvem abates, clima, confinamento, mortalidade, produção e reprodução, finanças, perfil de desembolso e equipe. No último levantamento, safra 2017/18, foram analisados os dados de desempenho de 420 fazendas de 15 estados brasileiros, além de Bolívia e Paraguai, com um rebanho total de 1,7 mi de cabeças de gado e 66 mil hectares de agricultura integrados.
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