O Sindicato Nacional da Indústria para Produtos de Saúde Animal, o Sindan, celebrou o sucesso da nova vacina contra a febre aftosa na primeira campanha em que foi utilizada. A nova fórmula, que contou com US$ 17 mi em investimentos para que fosse desenvolvida, eliminou o componente saponina, um dos agentes responsáveis pela reação nos animais, e teve dose reduzida de 5 para 2 ml. “Nós temos a primeira impressão de que foi muito bem aceita pelos pecuaristas”, resumiu o vice-presidente executivo do Sindan, Emílio Salani.
“A gente pode notar agora que não houve nenhuma reclamação ou chamado para a gente com relação aos caroços, os granulomas, que os pecuaristas até relacionavam com abscessos. […] O que não podemos avaliar agora é o que aconteceu debaixo do couro do animal”, ponderou o coordenador da Comissão de Aftosa do Sindan, Fabrício Bortolanza. A instituição deve aguardar que os animais que foram recém-imunizados sejam comercializados com as indústrias para validar se também houve ou não redução das lesões internas nas carcaças.
O secretário de defesa agropecuária do Mapa, José Guilherme Leal, destacou também que a redução nos registros de granulomas se deve também à conscientização do produtor sobre o formato correto de imunizar o rebanho. “Não é só a dosagem, você tem que fazer a aplicação correta, a parte da higiene para evitar os danos, então a gente tem visto uma evolução dos produtores neste sentido”, comemorou.
Confira as entrevistas completas pelo vídeo e também o posicionamento das autoridades sobre a mudança do status do país em relação à febre aftosa pelo vídeo abaixo: