O transporte do gado magro é uma etapa sensível no ciclo de produção de uma fazenda de pecuária. Transferir animais de uma propriedade para um arrendamento, para um boitel ou entre retiros, por exemplo, pode estressar os animais, um transtorno que de forma geral diminui o desempenho dos bovinos, não só daqueles destinados à engorda, mas também das matrizes que vão entrar em reprodução, bezerros sequestrados para a recria ou mesmo touros destinados ao repasse.
Este foi o tema abordado no Giro do Boi desta sexta, 10, durante o quadro Giro na Estrada. Uma das recomendações do engenheiro agrônomo e coordenador de logística da Friboi, Leonardo Vieira, é que o pecuarista entenda que, para distâncias maiores, é possível substituir a comitiva pelo caminhão boiadeiro, agilizando a viagem e contingenciando possíveis prejuízos.
“Você imagina não só a perda de peso que esses animais vão ter, mas também a quantidade de pessoas que você vai ter que disponibilizar, tirar da função original para fazer esta operação. Você consegue, mobilizando poucos caminhões, fazer esse trabalho tranquilo, em um dia, sem estressar tanto os animais. Eles vão chegar de uma maneira melhor, mais saudáveis e o seu ganho vai ser muito maior”, aconselhou.
A coordenadora regional do transporte de gado da TRP, a divisão de logística da companhia, Ana Gisele Vidoto Calixto, também participou do programa para trazer mais detalhes das vantagens do uso de caminhões neste transporte do gado magro. “O transporte é fundamental para que o pecuarista não tenha perdas com os animais, perda de peso, contusão ou até mortes. Por isso a gente valoriza bastante esta questão de tecnologia e inteligência embarcada na frota e investe também no time de motoristas, com treinamento de bem-estar animal”, relatou.
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Veja as entrevistas na íntegra para o quadro Giro na Estrada pelo vídeo abaixo: