A cadeia produtiva do agronegócio é responsável por 70% das doações que atualmente recebe o Hospital do Amor, antigo Hospital do Câncer de Barretos-SP. O número foi confirmado pelo diretor voluntário da instituição, Rubikinho Carvalho, que é pecuarista e coordenador da campanha O Agro Contra o Câncer.
A entidade lida atualmente com um déficit mensal de aproximadamente R$ 22 milhões, que é a diferença entre o custo de R$ 37 milhões e o repasse de R$ 15 milhões do SUS. O hospital tratou em 2017 170 mil pacientes de todo o Brasil, ou pouco mais de 14 mil por mês em média.
Ele concedeu entrevista ao Giro do Boi durante a 4ª Prova de Team Penning do Bem, que ocorreu nos dias 1º e 02 de dezembro na Fazenda Barrinha, em Espírito Santo do Pinhal-SP. O evento contou com uma novidade para 2018, a primeira edição do Costelão do Bem, que preparou no local 1,5 tonelada de carnes da marca 1953, doada pela JBS, uma das empresas integrantes do movimento O Agro Contra o Câncer. Além da doação das carnes, a arrecadação com ingressos para a experiência gastronômica foram revertidas ao Hospital de Amor.
“Nós temos vários desses evento, agora um costelão deste tamanho eu não havia visto ainda. Pelo Brasil inteiro, eu costumo dizer que o maior patrimônio que o Hospital de Amor tem são os voluntários e os doadores, porque sem eles teríamos que diminuir muito a assistência que nós fazemos e também que fechar as portas para várias pessoas no tratamento de câncer. Então eles que nós mantém com as portas abertas. […] O agro representa hoje cerca de 70% das doações que nós temos e agora com esse programa do Agro Contra o Câncer, elas têm crescido mais”, afirmou Rubikinho Carvalho.
+ 4º Team Penning do Bem mostra a força do campo em prol do Hospital de Amor
Na ocasião, a equipe de reportagem do Giro do Boi também conversou com alguns dos vencedores da prova de team penning. “A sensação é muito boa. É sinal de dever cumprido, de que a gente está trabalhando, lutando para conseguir chegar ao pódio como foi hoje”, revelou Rogério Toledo, integrante de uma das equipes vencedoras. “É dever cumprido e o bom é correr com dois bons amigos. E ainda poder ajudar uma entidade tão boa, que é o Hospital de Amor”, complementou Gervásio Baptista, competidor da mesma equipe. “Já é o segundo ano que eu ganho e é a segunda vez que dou minha premiação ao Hospital de Amor”, emendou o cavaleiro Mateus Secco.
Confira as entrevistas completas abaixo: