Melhorar a qualidade do sêmen bovino e também a dos oócitos das fêmeas. Estes são os objetivos do Laboratório de Saúde e Reprodução Animal do Instituto de Zootecnia de São Paulo (IZ-SP), órgão ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado.
E a estrutura do laboratório conta com alguns diferenciais para conseguir aumentar a acurácia das informações. Por exemplo, o tronco de contenção, por onde passam todos os touros que vão entrar em estação de monta e onde também são palpadas anualmente 800 fêmeas para diagnóstico de gestação, fica a menos de dez metros da sala de análise de sêmen e oócitos. “Os animais são contidos neste brete. Daqui a gente colhe as amostras e em menos de 10 metros já estão na sala, então essa dinâmica de colher e avaliar é muito rápida, praticamente instantânea, e isso é muito importante”, assegurou o médico veterinário Fábio Monteiro, pesquisador do IZ-SP.
Em entrevista ao repórter Marco Ribeiro, o pesquisador destacou um dos projetos em andamento feito em parceria com o professor Pietro Baruselli, também médico veterinário, doutor em reprodução animal e professor do departamento de reprodução animal da USP. “Atualmente a gente está com um projeto com o professor Pietro em que a gente busca diminuir o intervalo de gerações aspirando novilhas mais jovens. Estas novilhas mais jovens têm uma qualidade oocitária pior, então a gente buscou, com esse projeto, melhorar esta qualidade um hormônio FSH”, detalhou Monteiro.
Assista também à primeira parte da reportagem:
+ Saiba como é feita a análise de qualidade de sêmen bovino no IZ em Sertãozinho-SP
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