Pecuaristas e demais profissionais da bovinocultura de corte de todo o Brasil já estão respondendo (veja na imagem do mapa acima) à pesquisa inédita elaborada em parceria entre Embrapa, CiCarne, Unipampa e Nespro-UFRGS para entender os principais problemas e demandas do setor. O formulário, que está disponível para acesso desde o início de abril, quer obter informações que ajudem a direcionar pesquisas, novas tecnologias e projetos de extensão rural, sejam públicos ou privados, em regiões de maior necessidade.
Nesta quarta, 16, o doutor em zootecnia e pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, Vinícius Lampert, falou ao Giro do Boi sobre o projeto. “O que nós queremos agora é conseguir ter uma leitura da realidade do produtor, a partir da ótica dele e não necessariamente da ótica das instituições públicas ou privadas”, apontou. Para tanto, o grupo por trás da iniciativa disponibilizou o formulário online, que pode ser acessado – e respondido – pelo link abaixo:
+ Pesquisa sobre as prioridades da Pecuária de Corte Brasileira 2018
Podem completar o formulário desde produtores rurais a até empresários, consultores, técnicos, pesquisadores, professores, estudantes e demais atores do setor, que respondem questões sobre sanidade, bem-estar animal, nutrição, pastagens, melhoramento genético, gestão, sistemas de produção, e ciência e tecnologia da carne bovina, sempre classificando os temas conforme a sua prioridade dentro das principais demandas do setor.
“Como não podemos atacar todas as áreas ao mesmo tempo, seja por restrição de recursos financeiros ou humanos, o foco, a priorização é importante. […] Se a gente consegue mapear e identificar quais são as prioridades por região, os principais problemas para regiões específicas, os recursos podem ser usados de forma mais eficiente”, detalhou Lampert.
A primeira prévia dos dados recebidos será divulgada no próximo dia 31 e quem participou desta primeira etapa do levantamento poderá receber os resultados em e-mail.
Veja abaixo a entrevista completa do pesquisador da Embrapa clicando no vídeo a seguir: