Nesta quinta, 22, o supervisor técnico comercial da Tortuga DSM, Rosendo Lopes, participou do quadro Giro pelo Brasil para destacar a importância do uso da palma forrageira como alternativa para alimentação do gado no Semiárido brasileiro durante o período seco.
“No Semiárido, o regime de chuvas é desafiador em volume e também no período. Às vezes quando está previsto para chover, não chove. Então a palma realmente é a certeza de você ter alimento para a estiagem. Como ela é um cacto, é uma planta muito resistente e consegue produzir em baixos índices pluviométricos, mas também responde bem à adubação”, apresentou Lopes.
Segundo o técnico, o pecuarista que faz reserva da palma para usar na dieta de seus animais consegue produzir entre 100 e 300 toneladas de matéria verde por hectare. Outra vantagem no uso da planta na nutrição animal é que, na estiagem, além da escassez de alimentos, há uma óbvia escassez hídrica em quantidade e em qualidade, uma lacuna que pode ser suprida pela palma, que é composta 90% por água.
Mais do que um reforço emergencial, a palma também é reconhecida pelas suas propriedades nutritivas. “Ela é considerada um alimento volumoso, mas ao meu ver e no olhar de alguns técnicos, é considerada também concentrado porque representa de 80% a 90% do valor energético do milho”, completou Rosendo.
Veja os detalhes pelo vídeo abaixo: