As lições de uma caravana que impactou 11,3 mil pecuaristas em três anos

Conheça os números e as lições da Caravana da Produtividade, que em 2017 completou sua terceira edição impactando 11.380 pecuaristas, passando por 665 fazendas e realizando 170 treinamentos

Nesta quarta, 13, o diretor da categoria de grandes animais da Boehringer Saúde Animal, Pedro Bacco, participou do Giro do Boi para fazer um balanço das atividades da companhia em 2017. Em entrevista concedida ao apresentador Mauro Sérgio Ortega, o executivo destacou que um dos pontos fortes da pecuária de corte e leite ao longo do ano foi a sensação de que o pecuarista está mais receptivo à informação e ao uso de tecnologias desde que o repasse deste conhecimento seja bem executado.

Esta foi a proposta de um dos principais projetos da empresa neste ano, a terceira edição da Caravana da Produtividade. Trata-se de uma expedição que percorre os principais estados produtores de gado de corte e leite, promovendo encontros com pecuaristas para levar informações sobre como aumentar o desfrute em arrobas de carne ou litros de leite por hectare ao ano.

Desde o seu início, em 2015, a iniciativa acumula os seguintes números:

– 11.380 pecuaristas impactados;
– 665 fazendas visitadas;
– 170 treinamentos em bem-estar animal e manejo racional.

“Neste ano nós rodamos somente no segundo semestre 60 mil quilômetros, passamos por 110 cidades e falamos com aproximadamente cinco mil produtores no Brasil. Então a gente percebe que o produtor está aberto, principalmente quando a indústria se movimenta até ele. Nós rodamos por 18 estados que alojam 80% do rebanho de corte e leite do país”, resumiu Bacco.

Para o diretor, a boa notícia é justamente a de que o produtor está ouvindo mais as mensagens de uso de tecnologia e gestão. “Quando você leva informação de qualidade, o pecuarista está aberto. Nós percebemos nos encontros as discussões de nível elevado. A preocupação do pecuarista no Brasil hoje é tornar a sua propriedade uma indústria, uma empresa e isso é fundamental. É um ponto positivo ele estar preocupado com produtividade e a gestão do negócio”, reforçou o executivo.

Entretanto, o diretor afirmou que há regiões do país em que a disseminação do conhecimento ainda é prejudicada. “Em algumas regiões o pecuarista ainda é carente de informações. Ao norte do Pará, ao sul do estado, em Rondônia, Acre, são regiões que ainda são pouco exploradas e por isso nós vamos continuar levando este movimento”, assegurou.

Veja o depoimento completo de Pedro Bacco ao Giro do Boi desta quarta, 13: