O Rally da Pecuária 2017 já confirmou uma tendência que vinha observando nos últimos anos. Os pecuaristas que de alguma maneira integram o projeto, seja por visita às suas fazendas ou participando do encontros ao longo da expedição, aumentaram sua produtividade em 7% ao ano nos últimos seis anos. No entanto, estes são considerados os produtores de ponta. Segundo o coordenador do projeto e diretor da Agroconsult, o engenheiro agrônomo Maurício Palma Nogueira, a pecuária brasileira, de modo geral, demora cerca de dez anos para avançar os mesmos 7% em produtividade.
“Em seis edições, nós vimos o nível de produtividade médio, de um público que tem o mesmo perfil sempre, aumentando 7% ao ano. A média brasileira aumenta isso em dez anos, ou seja, você tem uma ponta ficando mais produtiva e respondendo cada vez mais aos estímulos do mercado”, analisou Nogueira em entrevista concedida ao repórter Marco Ribeiro e exibida nesta quarta, 09, pelo Giro do Boi.
“Tanto por inércia como por estímulo, a produtividade da pecuária cresce. Isto nós estamos vendo na pecuária, inclusive de forma bem acelerada. Nós entramos numa fase em que as respostas serão de acordo com a tecnologia e, para ficar no jogo, o produtor tem que ficar em um nível tecnológico mais alto”, recomendou.
Nogueira aproveitou ainda para detalhar a agenda de eventos da sétima e última equipe do Rally da Pecuária 2017, que passará por Goiás, Mato Grosso do Sul e São Paulo, tendo como compromissos encontros com pecuaristas na seguinte ordem:
– 14/08, às 19h, em Goiânia-GO;
– 16/08, às 19h, em Camapuã-MS;
– 18/08, às 19h, em São José do Rio Preto-SP.
Veja mais detalhes da entrevista de Maurício Nogueira ao Giro do Boi pelo vídeo abaixo: