No mundo da agropecuária, onde a eficiência e a inovação andam de mãos dadas para garantir o sucesso do produtor rural, o Capim MG-12 Paredão emerge como uma opção robusta tanto para pastejo quanto para produção de silagem. Assista ao vídeo abaixo e confira as dicas detalhadamente.
Diante da dúvida do pecuarista Luís Fernando Thomaz, de Santa Cruz do Sul, sobre como proceder com a colheita desta grama que já atingiu os dois metros de altura.
Com a expertise do engenheiro agrônomo Marcius Gracco, da Intensifique Consultoria Agropecuária, compartilhamos orientações valiosas sobre o manejo correto dessa variedade.
Panicum MG-12 Paredão: versatilidade e produtividade
O capim MG-12 Paredão Este membro da família do mombaça e do tanzânia é reconhecido pela sua capacidade de produzir impressionantes 30 a 35 toneladas de matéria seca por hectare anualmente, dependendo da fertilidade do solo e do regime pluviométrico.
Sua produtividade é majoritariamente concentrada no período de águas, onde se dá 75 a 80% da produção total, enquanto os meses de seca respondem pelos 20 a 25% restantes, reforçando a necessidade de um planejamento afinado para a utilização ótima dessa forrageira.
Corte para pastejo versus silagem
Encontrar o equilíbrio perfeito entre o momento de entrada e saída no pastejo é crucial para assegurar que o Capim Paredão mantenha sua excelência nutricional e capacidade produtiva.
De acordo com Gracco, a altura ideal de entrada para pastejo situa-se entre 80 a 90 cm, e a saída deve ser feita quando o capim alcançar de 25 a 30 cm.
Esse manejo assegura uma qualidade superior da pastagem, com o melhor aproveitamento dos animais.
Para a produção de silagem, um cenário um pouco diferente se desenha. A recomendação reside em realizar o corte do capim quando este atinge 1,70 a 1,80 metros, deixando um resíduo de aproximadamente 20 cm.
Este manejo específico demanda atenção redobrada ao solo, especialmente no que se refere à reposição de nutrientes devido à maior extração de potássio, comum neste tipo de colheita.
Dicas para maximizar a produtividade
A importância de práticas como a correção do solo mediante calagem e gessagem, bem como a adubação precisa com nitrogênio e potássio, foi ressaltada por Gracco como essencial para a saúde e produtividade do MG-12 Paredão.
A qualidade da silagem pode ser otimizada com o uso de inoculantes ou adsorventes, dependendo das condições e recursos disponíveis ao produtor.
A ciência por trás do sucesso do pecuarista
Tratar o pasto com a mesma dedicação atribuída às lavouras é o caminho para maximizar a rentabilidade da pecuária.
As experiências e recomendações compartilhadas por Marcius Gracco evidenciam uma abordagem científica e prática para o manejo do Capim Paredão, abrindo portas para uma produção de silagem de qualidade e a sustentabilidade do sistema produtivo ao longo do ano.
Com essas orientações em mãos, Luís Fernando Thomaz e demais pecuaristas brasileiros estão bem equipados para transformar seus desafios em sucesso palpável.
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