Fazenda de MS se especializa na engorda de novilhas e dá show em abate

Trabalho é do pecuarista Braz Aristeu de Lima, da fazenda Santa Amélia, no município de Santa Rita do Pardo (MS)

Um pecuarista de Mato Grosso do Sul se especializou em engorda de novilhas e já traça planos para conquistar o maior bônus do mercado da pecuária: o protocolo 1953.

Lançado em 2018 pela JBS, a bonificação privilegia os pecuaristas que trabalham para obter animais que garantem carne macia, saborosa e suculenta.

Trabalho vem sendo feito pelo pecuarista Braz Aristeu de Lima, da fazenda Santa Amélia, no município de Santa Rita do Pardo (MS).

O produtor foi destaque no quadro Giro pelo Brasil desta sexta-feira, 2.

“O pecuarista abateu novilhas Nelore, mas já está reservando um lote de gado com sangue de animais taurinos para garantir a maior bonificação”, diz o originador Maikel Nantes, da unidade da Friboi de Campo Grande (MS)

Regras do protocolo 1953

Bovinos de genética taurina em área de pasto. Foto: Divulgação

Entre as regras básicas do 1953 para que um animal desta grife de carne seja certificado, está o grau de sangue (ter no mínimo 50% de sangue de raças britânicas).

Outro ponto importante é a alimentação do gado, que faz com que os animais expressem todo o potencial para se enquadrar no protocolo.

Além disso, os machos precisam ser castrados e terem até dois dentes incisivos. As novilhas precisam ter até quatro dentes. A maturidade e o acabamento também são fundamentais.

Abate de novilhas Nelore

Enquanto prepara o lote de animais especiais, o pecuarista sul-mato-grossense já abate novilhas Nelore de muita qualidade.

Ele abateu 405 novilhas. O peso médio foi de 14 arrobas (210 quilos) por animal.

Bovinos confinados em Rondônia

Um lote de bovinos confinados de Rondônia também mereceu destaque no Giro pelo Brasil.

Foram 34 bovinos levados para o abate. A média de peso foi de 21,8 arrobas (327 quilos).

Sebastião Silvério da Friboi e Fernanda Di Carlo, do Grupo Sítio Vila Nova, de Alto Paraíso (RO). Foto: Divulgação

O originador Sebastião Silvério, da unidade da Friboi de Ariquemes (RO), apresentou o gado.

Ele fez uma visita ao Grupo Sítio Vila Nova, que comanda o confinamento Céu Azul no município de Alto Paraíso (RO).

Bovino sendo terminado no confinamento Céu Azul no município de Alto Paraíso (RO). Foto: Divulgação

A propriedade é guiada pelos irmãos Fernanda, Fernando e Fábio Di Carlo.

A fazenda adota a integração lavoura-pecuária (ILP). A capacidade estática é de 600 bovinos e com um giro anual de 1,2 mil animais por ano.

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